Denis Pereira – A Voz da Notícia

Comerciantes, policiais, comerciários e profissionais de várias áreas se organizaram em Três Pontas para reativar o 180º Grupo de Escoteiros Boa Vista, desativado a 25 anos.

logoO movimento voluntário educacional é para jovens, com a colaboração de adultos, sem vínculos político- partidários, que valoriza a participação de pessoas de todas as origens sociais, raças e crenças, de acordo com os propósitos, princípios e o método escoteiro concebidos pelo fundador do Escotismo, Baden Powell, está presente em 216 países e territórios, reunindo cerca de 28 milhões de membros.

Mas tudo começou com uma pequena e rápida reunião na empresa Zero Hora, onde se reuniu Afonso Trolez, antigo chefe do extinto 59º Grupo Escoteiro Boa Vista e seus filhos Gustavo e Tiago, ex escoteiros também do grupo, o Cabo da PM Lima, responsável pela parte social da Polícia Militar e o investigador da Polícia Civil Baeta, chefe escoteiro do 47º Grupo Escoteiro Raios de Sol, manifestaram o interesse em reativar o Grupo Escoteiro Boa Vista. Eles conseguiram reunir um grupo de pessoas e uma reunião foi marcada, que contou com a presença de Gustavo, Lima, Baeta, Dr. Roberto, Jean, Juninho, Delson, Cristiano, Cleiton e Alex, onde eles trataram dos próximos passos a serem dados rumo a reativação do grupo chegando a esta reunião que aconteceu nesta quinta-feira (02), onde foram expostos os trabalhos de um grupo escoteiro. Autoridades, convidados e populares, prestigiaram o encontro realizado no Centro Cultural Milton Nascimento.

O diretor geral é o investigador da Polícia Civil, João Paulo Resende Baeta, que contou que ele foi lobinho e escoteiro na sua cidade, em Carandaí (MG). Assim como o Grupo Boa Vista, o dele foi extinto e a cerca de três meses foi reativado. Ele já participa do 47º Grupo em Varginha, como chefe de escoteiro e recentemente fez em Carandaí um curso para reativação do grupo. Em Varginha soube que existia há alguns anos os Escoteiros em Três Pontas. Encontrou a família Trolez que fazia parte do antigo grupo e iniciaram reuniões para a sua reativação. Até chegar a sua reativação com esta reunião realizada, cumprindo um quesito burocrático para reerguer o Boa Vista. Informar a sociedade através de uma palestra a função dos Escoteiros.

As atividades são campais, voltadas para o desenvolvimento de adolescentes e jovens. As reuniões são semanais e a Vila Boa Vista já cedeu sua sede para os eventos e acampamentos, como acontecia antigamente.

Antes disso, é preciso formar as chefias e qualquer jovem pode se inscrever. Com cada um adulto, só pode admitir seis crianças, que formam uma patrulha ou uma matilha de lobinhos.  Antes da palestra começar, eles já contavam com 12 pessoas. Um número bom, porém, a intenção é buscar mais gente, com boa vontade para educar a juventude. Baeta acredita que até janeiro, as tropas já estejam todas formadas.

O diretor regional do Grupo de Escoteiros Adolfo Coimbra Alves, explicou que o funcionamento é como uma escola e cada cidade pode ter um ou mais grupos. A criança começa como Lobinho, de 6,5 a 10 anos e meio de idade. Depois é escoteiro de 10,5 a 14 anos e meio. Em seguida vem o Seniores ou Guia que é de 14,5 a 17,5 e o Pioneiro que é de 17,5 a 21 anos, com meninos e meninas participando. Eles promovem campanhas de colaboração em asilos, escolas, entidades. Assim todos aprendem como cidadão a participar da comunidade.

Adolfo tem 47 anos de escotismo e revela que o movimento muda a vida das pessoas e a maior lição é ter um bom convívio social. “A gente é dividido em patrulhas e as empresas precisam de pessoas que saibam compartilhar para ter um sucesso profissional. Escoteiros tem uma forma interessante e particular de se cumprimentarem.

O aperto de mão, com a mão esquerda, demonstra a amizade que está no coração. Já a saudação no caso de lobinhos é “melhor possível” e no escoteiro “sempre alerta”. O que identifica um grupo são as vestimentas que podem ser variadas e a cor do lenço, varia de cidade a cidade.

O Grupo de Escoteiro Boa Vista pertence a região do Rio Grande. Nele estão todas as cidades que são banhadas pelo Lago de Furnas.

Ao todo são 180 em Minas Gerais e na região do Sul de Minas, além de Três Pontas, o Escoteirismo está presente em Varginha, Boa Esperança, Três Corações, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí, São Lourenço, entre outras localidades.

Na direção tem também os diretores, Administrativo Gustavo Marinho de Lima Trolez, o financeiro Delson de Paula Vitor, Chefe de Grupo Escoteiro Roberto Alves Barbosa Júnior e o presidente de Honra é Afonso Trolez.

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Participaram da solenidade nesta quinta-feira, o prefeito e vice de Três Pontas Paulo Luis Rabelo e Érik dos Reis, o presidente da Câmara Sérgio Eugênio Silva, o comandante da 151ª Companhia Tenente Bruno Neves Tavares, o Diretor do Distrito Sul de Minas Octávio Scofano e a Chefe do 43º Grupo Escoteiro Esperança, de Boa Esperança Maria José.

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