Os catadores que integram a Associação Trespontana de Catadores de Materiais Recicláveis (Atremar), não trabalhariam nesta segunda-feira, no feriado do Dia da Independência, mas ao ficarem sabendo da destruição no barracão que eles trabalham alguns se abdicaram da folga e foram conferir as conseqüências da chuva de granizo e principalmente dos ventos fortes que passaram pelo Distrito Industrial, na saída para Campos Gerais em Três Pontas.

Sobrou pouca coisa de pé. Cerca de 80% das paredes caíram, mas o restante está com rachaduras. O telhado foi arrancado pela força do vento e uma pequena parte que restou, preservou os materiais que estão prontos e separados já para fazer o enfardamento. De

Bandeira do movimento nacional está exposta no meio dos materiais
Bandeira do movimento nacional está exposta no meio dos materiais

acordo com a catadora, Evelini Castro, na esteira que é utilizada para fazer a separação dos recicláveis, ficaram muitos materiais. Com a chuva alguns terão que ser descartados e a separação vai ser mais criteriosa. A estrutura metálica que cobre o galpão foi parar no telhado de uma empresa ao lado que também ficou destruída. Até o padrão de energia ficou todo retorcido. O SAAE já refez a ligação de água da sede da Associação, mas não há energia elétrica no local.

O galpão tinha 1,2 mil metros quadrados e é novo. Foi inaugurado em abril de 2014. A construção custou R$700 mil que foram viabilizados pelo Governo Federal. A Atremar possui atualmente 17 catadores associados. De acordo com Evelini, os catadores precisarão recomeçar mais uma vez, mas isto não será difícil diante de tantas dificuldades que eles já enfrentaram. “Eu só agradeço a Deus por não ter ninguém aqui trabalhando”, disse.

Uma equipe de engenheiros da Prefeitura deve fazer uma avaliação no imóvel ainda de manhã.

Funcionários do SAAE faziam a religação da água no galpão da ATREMAR
Funcionários do SAAE faziam a religação da água no galpão da ATREMAR

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