Sustentabilidade na cafeicultura, colheita mecanizada e manejo de doenças na florada do cafeeiro, foram alguns dos temas debatidos em palestras que integraram a programação da etapa de Três Pontas no Circuito Mineiro de Cafeicultura, realizado durante toda a manhã desta quinta-feira (10), no Clube de Campo Catumbi (CCC).

O evento dividido em 23 etapas reúne instituições públicas privadas e cafeicultores que foram em um objetivo comum, os auxiliando para melhorar a qualidade do café, aumentando a produtividade, diminuindo os custos de produção e, por consequência, ampliando a renda dos cafeicultores. Os participantes aproveitaram para visitar stands com demonstração de máquinas, implementos agrícolas e até automóveis, no hall de entrada na tenda de palestras.

A abertura com a presença das autoridades foi o primeiro ato do encontro. Dirigentes das instituições de pesquisa e amparo aos produtores ocuparam lugares a mesa junto as lideranças políticas cafeeiras de Três Pontas.

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O gerente regional da Emater de Alfenas Rogério da Silva Araújo, destacou que as instituições saíram além das fronteiras em busca de tecnologias com enfoque no melhoramento da qualidade. Neste ponto, Três Pontas faz o diferencial segundo Rogério, tanto na geração de emprego e como na própria produção de café. Ele fez um agradecimento especial ao prefeito Paulo Luis Rabello (PPS), que vem mantendo a parceria/convênio com a Emater, o que contribui para que a empresa mantenha no Município os quatro engenheiros agrônomos extensionistas. Os custos operacionais são enormes e o que o Governo de Minas disponibiliza é pouco diante da necessidade para manter a assistência aos produtores de toda e qualquer monocultura.

O presidente da Cocatrel Francisco Miranda de Figueiredo Filho foi enfático ao se dirigir aos participantes do Circuito. “Os produtores precisam procurar produzir e oferecer um café melhor, de boa qualidade”, disse Miranda. E os consumidores precisam saber distinguir o café bom e o café ruim, missão para quem está na cadeia produtiva.

O mundo produz 150 milhões de sacas do grão, sendo 53% arábica e 47% conilon. O consumo também é alto, só perde para a água. Porém, Miranda condena que nenhuma instituição tenha o número exato da quantidade de café que é produzida no Brasil, em Minas Gerais e também em Três Pontas. “Os números não batem e isto é um erro terrível”, alertou.

05Já o prefeito de Três Pontas Paulo Luis Rabello (PPS), afirmou que o evento é um aporte tecnológico aos produtores, quando através da extensão rural, se colocam em prática os resultados das pesquisas universitárias, estimulando a produção e valorizando o trabalho científico. Ainda na opinião do gestor, todos sabem que a profissionalização na produção do café, tem sido praticamente a única forma de se auferir lucro na atividade, o que reforça e justifica cada vez mais este tipo de evento que a Prefeitura patrocina, trazendo ao conhecimento de todos as mais recentes e inovadoras técnicas na condução das lavouras. “Como prefeito deste Município, onde a produção de café é considerada a maior do país, e que naturalmente nos torna um dos mais interessados na realização deste evento, nós os recebemos de braços e sintam-se a vontade para voltar quando quiserem”, desejou Paulo Luis.

Compuseram também a mesa o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais Gilmar Mendonça Mesquita, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Vicente José da Silva, o gerente Epamig Paulo Antônio Ferreira e o Extensionista de Emater Cosme Vitor de Loredo.

O evento que contou com a participação de cerca de 200 pessoas da região, foi encerrado com um almoço servido no local.

O Circuito é a uma realização da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), através da EMATER-MG, a Universidade Federal de Lavras e a Prefeitura de Três Pontas.

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