*Mesmo sem condições de pagar os profissionais, Hospital busca contratar emergencialmente outros médicos

Enquanto nossa equipe gravava entrevista com o médico cirurgião Dr. Eduardo Vasconcelos, diretor clínico do Hospital São Francisco de Assis, o provedor Michel Renan Simão Castro chegou e se posicionou sobre a decisão tomada pelos profissionais da clínica médica de abandonar as atividades na Santa Casa. “Eu recebo a notícia com muito pesar, mas, afirmo que entendo a situação deles estarem recebendo sem receber”, respondeu. Porém, o provedor deixou claro que desde quando assumiu a direção os salários estão sendo pagos, dois meses foram quitados, mesmo diante da falta de repasses do Governo do Estado, que provocou toda a situação. “Se o Estado não repassar não temos como quitar os salários”, repetiu, alertando para o risco que isto provoca não apenas no Município, mas em todas as cidades que fazem parte da microrregião.

A direção afirma que mesmo sem ter recursos está buscando contratar outros profissionais para fazer os atendimentos clínicos e suprir a escala que ficou comprometida com a saída de tantos médicos. Mas Michel admite que a contratação não está fácil, uma vez que ninguém quer trabalhar para quem não está pagando.

O risco de fechamento da Santa Casa existe diante da ausência dos médicos, consequência da falta de pagamento que está prestes a completar cinco meses fica ainda mais evidente.  Michel disse que desde que assumiu a provedoria tem deixado suas empresas e se dedicado exclusivamente a esta causa, de manter o Hospital de portas abertas e os atendimentos necessários. Mas, ele mais uma vez pediu o apoio da comunidade, das autoridades, das cidades que dependem da Santa Casa que é referência, emprega, distribui renda e acima de tudo salva vidas.

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