A sessão foi a mais rápida do ano. Quando o relógio cravou 30 minutos, o presidente Luis Carlos da Silva (PPS), encerrava a reunião desta quinta-feira (02), no Plenário Presidente Tancredo Neves, sem discussões, manifestações e polêmicas no Grande Expediente.

Com exceção do vereador Luiz Flávio Floriano (PSL), que pediu a construção de banheiros nas Praças Tristão Nogueira e Cônego Victor, todos os outros focaram no Carnaval de 2017. A maioria focou elogios à Administração e a Secretaria de Cultura, Lazer e Turismo e no pacote abordaram a volta do funcionamento da balsa no Distrito do Pontalete.

Marlene Lima (PDT) revelou que as atrações escolhidas para o Pontalete agradaram e, as bandas, a maioria delas do estado de São Paulo, que ofereceram melhor preço na licitação animou os foliões que preferiram curtir a folia a beira lago. A reclamação por lá foi a falta de água que não deu conta de tanta gente que aportou no Distrito.

Sérgio Eugênio Silva (PPS), contou que o problema com o abastecimento de água era um problema anunciado. Ele reclamou da situação das estradas na região da Comunidade da Espera e da que liga Três Pontas a Carmo da Cachoeira. Serjão disse que recebeu uma ligação de uma moradora da Espera dizendo que a manutenção dos trechos foi esquecida. Ele terminou falando da perda de uma verba de R$200 mil que deveria ter chegado no Hospital, por causa da falta do Protocolo de Manchester no Pronto Atendimento Municipal (PAM), que faz a triagem dos pacientes e garante recurso vultuoso ao Hospital.

O líder do prefeito na Câmara Antônio Carlos de Lima (PSD), anunciou que todas as estradas serão arrumadas, sem distinção de região ou questões políticas. O motivo do atraso seria uma das máquinas que estavam quebradas e para arrumar precisou licitar a peça. Porém, a dificuldade é que falta operador e hoje são apenas dois na Prefeitura.

O vereador Érik dos Reis Roberto (PSDB), fez uma sugestão de que a Administração, destine os R$2,2 milhões do IPVA que o Município está recebendo para o Hospital São Francisco de Assis que está em crise e com greve dos servidores que estão sem receber o 13º salário de 2016. Outra ideia que o líder da oposição lançou, foi colocar em prática a lei aprovada no fim do ano de utilizar o duodécimo da Câmara, no valor de R$270 mil que foi devolvido à Santa Casa. Ele lembra que o projeto é vício de iniciativa por ter partido do Poder Legislativo, que o vereador que propôs deveria saber disso, mas já que virou lei, ela seria favorável.

O repasse da devolução foi feito em 30 de dezembro, quando já havia fechado o período contábil. “Esta sobra é um valor razoável e tenho certeza que irá auxiliar a administração da Santa Casa que necessita de R$400 mil para quitar o débito com os funcionários”, declarou.

O vereador Geraldo Prado “Coelho (PSD), disse que foi in loco conferir uma denúncia no PAM, de demora no atendimento na hora de troca de turno. Na terça-feira de Carnaval Coelho esteve lá, foi até desrespeitado por uma funcionária e verificou que o problema existe. Depois, foi chamado pelo chefe do PAM Dr. Lucas Erbst que mostrou as dificuldades por causa da procura do serviço ser de pessoas que deveriam ir aos postos de saúde. “Eu fui muito bem atendido pelo Dr. Lucas que entendeu que eu estava lá fazendo o meu papel de vereador”, defendeu Coelho.