A atividade nacional realizado no Brasil inteiro pelo movimento Escoteiros, neste sábado (20), marcou no 180º Grupo Boa Vista uma etapa fundamental para a criação de um novo grupo que está surgindo em Três Pontas.

E é na Escola Municipal Professora Nilda Rabello Reis, o Caic, que jovens escoteiros compartilharam o dia inteiro de atividades e conhecimentos, com crianças e adolescentes atendidas pela escola, que fica em uma região que precisa de projetos sociais. Foram 110 escoteiros que se juntaram a 110 crianças, que foram divididos em base e fizeram atividades voltadas ao meio ambiente e uma das tropas até acampou no CAIC. A base é o Parque Multi Uso da Mina do Padre Victor, onde eles se encontram todos os sábados das 8:30 as 11 horas da manhã.

De acordo com o diretor presidente João Paulo Resende Baeta, não há como ampliar o número de escoteiros dentro do Grupo Boa Vista. Já são 150 crianças e jovens que estão nos ramos e a partir daí fica complicado ter um controle e oferecer as atividades em equipes, que preparam o emocional, social, o cívico e a consciência cidadã.

Todo apoio e suporte serão oferecidos, porém, são necessários voluntários que formarão a coordenação, os chefes e a direção que serão independentes. Os adultos interessados em trabalhar, participarão nos próximos dias de uma palestra informativa e assim, marcar os próximos passos para a fundação do novo grupo de escoteiro em Três Pontas.

Reativado em outubro de 2014, o 180º Grupo Boa Vista segue nestes quase quatro anos, a sua missão de desenvolver os jovens, por meio de um sistema de valores os tornando exemplo de fraternidade, lealdade, altruísmo, responsabilidade, respeito e disciplina. Desde então, é gratificante ver os relatos de que o escotismo mudou para melhor a vida dos jovens. Em casa ou na escola, é nítido que eles mudaram seus perfis, principalmente no trabalho em equipe. “A gente nota o sangue escoteiro vibrando em cada um deles”, comemorou Baeta.

A confirmação disso vem da empresária Vanusa Andrade que é mãe das meninas Sara e Esther de 10 e 13 anos, lobinha e escoteira respectivamente que estão no grupo desde o início. “Minhas filhas aprenderam a ficar mais responsáveis, a respeitar a Pátria, o próximo e a Deus, a dar valor em tudo que elas tem e a respeitar os outros. Uma boa experiência é quando elas saem para os acampamentos. Lá, elas não tem o conforto da cama quentinha, da comida bem feita em casa e do banho quente”, disse Vanusa. Segundo ela, Sara se soltou mais com as brincadeiras que são realizadas em equipe e Esther aprendeu a ajudar as pessoas que precisam.