Moradores e comerciantes precisam retirar credencial para transitar com veículos na Avenida Oswaldo Cruz. Feira vai funcionar de 20 a 24

A Associação Comercial e Agro Industrial de Três Pontas (ACAI-TP) e Associação Padre Victor de Três Pontas, se reuniram na última semana para tratar da organização do evento religioso mais tradicional na história do Município. A Festa do Padre Victor não enfrenta problemas quando o assunto é a programação religiosa. Porém, todos os anos, a organização – Paróquias, Associação Padre Victor e Prefeitura – traçam um planejamento a fim de dar as melhores condições aos romeiros que em massa aportam na cidade, principalmente no dia 23 de aniversário, aniversário de morte do Venerável.

A maior dificuldade é com relação a feira, que desde o ano passado, saiu do pátio da Faculdade de Três Pontas, a Fateps, e foi para as ruas. Uma das mais importantes avenidas serve de abrigo para dezenas de barracas que comercializam milhares de produtos. Porém, a Associação Comercial este ano, buscou ser parceira para minimizar os problemas que comerciantes, empresários e moradores da Avenida Oswaldo Cruz enfrentam com as barracas e os ambulantes.

“Queremos e precisamos ser consultados. Não podemos ser o último a sabermos”, disse Michel Renan
“Queremos e precisamos ser consultados. Não podemos ser o último a sabermos”, disse Michel Renan

No encontro promovido na sede da ACAI membros da diretoria da Associação Padre Victor e comerciantes, ouviram as explanações do presidente da entidade dos empresários. Michel Renan Simão Castro (foto) disse que tudo é preciso ser planejado com antecedência mínima de 30 dias, principalmente quando com a participação direta do Poder Público, ainda se tratando da Festa do Padre Victor que mexe, influência e envolve toda a cidade.

Locais de interdições, seus horários e os impactos causados foram debatidos, além do local onde os ônibus dos devotos vão permanecer durante a visita aos pontos mais procurados da “Terra de Padre Victor”.

Como todos os anos, o Aeroporto Municipal foi lembrado para abrigar os veículos de viagem, mas a distância dificulta a locomoção de muitas pessoas, a maioria idosos, declara a Associação Padre Victor.

Os comerciantes reclamaram das barracas que invadem a avenida, ultrapassando o limite estipulado pela organização. O pedido é que as limitações sejam respeitadas.

A Associação Padre Victor deixou claro que nunca foi contra o funcionamento do comércio no feriado. Isto porque uma lei municipal aprovada recentemente pela Câmara de Vereadores permite os estabelecimentos de abrirem suas portas.

Foi feito um documento com todas as decisões e assinado por ambas as diretorias das entidades. É um acordo feito e nele há tudo que será feito para melhorar o atendimento aos romeiros, a tranquilidade dos moradores, sem impactar no funcionamento dos estabelecimentos comerciais.

A feira na Avenida Oswaldo Cruz terá inicio no sábado (20), somente a partir das 12 horas e término um dia depois do feriado, (dia 24) no mesmo horário.

Para entrar no trecho da avenida onde há a concentração, todos, incluindo empresas e moradores deverão ter uma credencial de acesso. Ele será válido para transitar nos seguintes locais:

AVENIDA OSWALDO CRUZ

– Dois lados – sentido bairro/centro – trecho compreendendo o cruzamento da Rua Santana da Vargem (Construminas) – número 605 até o cruzamento da Avenida Ipiranga (Semáfaro) e sentido centro/bairro – do cruzamento da Avenida Ipiranga (semáforo) até o cruzamento com o número 620 (portão do INSS).

– De um lado – do cruzamento da Avenida Ipiranga (José Nayme) até o cruzamento com a Rua Joaquim Antônio Rabelo (Policlínica).

A Avenida Oswaldo Cruz, estará livre para o trânsito de veículos – do cruzamento da Avenida Ipiranga (semáforo) virando para a direita (sentido Avenida José Lagoa). O espaço ocupado pelos comerciantes ambulantes, na referida avenida, deverá ficar livre quatro metros, caso necessário tráfego de veículos emergencial.

Serão concedidas duas credenciais de acesso à moradia e/ou empresa, exclusivamente para veículos de uso pessoal e de carga, visando o acesso aos domicílios dos interessados e atingidos pela instalação da feira popular.

O pedido será feito mediante requerimento. A retirada das credenciais serão feitos na Associação Comercial e Agro Industrial de Três Pontas até esta sexta-feira( 19), às 15 horas.

O requerimento deverá ser baseado na apresentação de documentos que comprovem a relação do solicitante com o local (moradia e/ou comércio) de instalação da feira – cópia de RG/CNH do solicitante + IPTU ou contrato de aluguel registrado ou inscrição no CNPJ.

O requerente assume com isto todas as responsabilidades geradas pela utilização da credencial, por ele ou por autorização a terceiros, respondendo nos termos da Lei.

A concessão das credenciais aos interessados não vincula a responsabilidade das Associações que assinaram um acordo, sejam elas de ordem civil e criminal, por qualquer ato ou evento advindo da utilização das autorizações.

A exploração comercial dos pontos comerciais já instalados no local da Feira estão sujeitos ao atendimento da legislação vigente, exigindo a emissão de alvará de instalação e funcionamento pelos órgãos competentes (Prefeitura Municipal, Vigilância Sanitária, Bombeiros) para qualquer tipo de atividade comercial. Dessa forma estarão expostos à fiscalização e penalidades em casos de não conformidade – Exemplo “Caso a atividade da empresa for “Auto Peças”, e o empresário quiser comercializar lanches, seu Alvará Municipal não estará em conformidade. Portanto ele vai precisar requer alvarás junto a Prefeitura.

DICAS

Esse período atrai um número expressivo de romeiros e turistas em nossa cidade. O local está destinado prioritariamente, para pedestre na forma de consumidores.

Qualquer trânsito de veículos no local (mesmo com autorização da credencial) estará exposto a riscos de danos materiais e pessoais, que poderão gerar dissabores futuros aos envolvidos.

A Prefeitura Municipal de Três Pontas decretou norma, facultando a atividade comercial e empresarial no Dia 23 de Setembro. É preciso analisar e concluir sobre o custo benefício que a atividade terá com o funcionamento dela nestes dias de festa.

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