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O prefeito de Três Pontas assinou na manhã desta segunda-feira (14), o Decreto de Estado de Emergência na Agricultura, por conta da estiagem. O Chefe do Executivo atende a um pedido dos produtores rurais, lideranças e entidades ligadas a cafeicultura.

O documento considera o déficit hídrico acentuado e atípico na região Sul de Minas, aliado as temperaturas elevadas acima da média na época de floração, devidamente comprovado pelo Departamento de Assistência Técnica da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel).

No início do mês uma reunião com a participação da Conab, Emater-MG, Cocatrel, IMA, Secretaria Municipal de Agropecuária, Sindicato dos Produtores Rurais, e dos Trabalhadores, avaliaram as perspectivas de perdas ocorridas nas culturas de café, milho e soja no Município.

Nos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, Três Pontas apresentou baixíssimo volume pluviométrico comprometendo atividades agropecuárias existentes. Os dados são confirmados pela Estação Meteorológica da Cocatrel, a qual determinou que os índices de chuvas no primeiro trimestre ficaram abaixo da média histórica. Em 2012/2013 a média foi de 232,15 milímetros de chuva enquanto este ano, choveu apenas 59,83 mm apresentando um elevado déficit hídrico, dados confirmados pela Fundação Procafé.

Os dados de produção estimados pela Conab para a safra 2013/2014 em novembro, para a cultura do café em Três Pontas eram de 18.050 hectares de área em produção, com produtividade média de 23,2 sacas por há totalizando 418.760 sacas. Dados da Emater-MG para a cultura do milho seriam de 1 mil com produtividade médica de 100 sacas por hectare e para a cultura da soja 1,5 mil hectares plantados produzindo uma média de 45 sacas por hectare.

Visitas realizadas por técnicos da Emater e Cocatrel em pequenos, médios e grandes produtores, nas diferentes comunidades rurais e dados da Epamig na Estação Experimental de Três Pontas foram estimados para esta safra uma quebra na produção em 32% para cultura do café, (produção de 284.756 sacas) 55% de perdas nas lavouras de milho e 40% para a soja.

DSC05220O prefeito se assustou com estes números e afirma que eles preocupam. O reflexo já está afetando a mesa dos trespontanos. Apesar do preço do café estar subindo, os produtores estão gastando o dobro para fazer uma medida.  “Vários produtores estão começando a colheita, já que o crescimento da planta foi insignificante e ano que vem vai ser ainda pior”, adiantou.  No caso da Prefeitura, ela está sentindo a queda no repasse do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), que cada vez é menor. O efeito cascata acarreta queda das vendas no comércio.

Com o decreto de emergência, produtores podem renegociar suas dívidas com instituições financeiras. A cidade de Nepomuceno  já havia decretado estado de emergência a poucos dias também por causa da falta de chuva.

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