O Grupo Unis se mobilizou para ajudar a Escola Estadual Teodósio Bandeira em Três Pontas a se recuperar, depois que um incêndio comprometeu o funcionamento do prédio.

A FATEPS, umas das instituições que formam o Grupo, abriu suas portas e as aulas do turno da tarde serão realizadas no prédio que abriga a Faculdade. Cerca de 600 alunos do turno da tarde que estão sem aulas desde 1º de junho, retornarão às suas atividades a partir da próxima segunda-feira, 13 de junho.

E é também nesta segunda-feira, que a comunidade acadêmica está organizando um ato pela não violência e em favor da educação. É mais uma Caminhada pela Paz, que contará desta vez, com os universitários, professores e servidores da Faculdade. A organização pede que os estudantes utilizem apenas uniformes e os demais vistam camisetas brancas.

A caminhada sairá da Faculdade, na Praça d’Aparecida e vai terminar na Escola que foi incendiada. Lá eles darão um abraço simbólico no prédio. Porém, uma breve parada será feita na Câmara Municipal, onde o presidente do Grupo Unis, Professor Stéfano Barra Gazola falará aos vereadores do apoio que a instituição está oferecendo a Escola Teodósio.A educação sofreu um duro golpe em Três Pontas. Mas não podemos nos deixar abalar. Nossa Missão Institucional é contribuir para o desenvolvimento da região em que atuamos, por isso vamos ajudar no que for preciso para que a Escola Estadual Teodósio Bandeira possa ser reerguida. A educação tem força para transformar tudo à sua volta”, relata o Presidente do Grupo Unis.

E a mobilização do Grupo Unis não termina aí. Um grupo intitulado “Mãos Dadas” foi criado para auxiliar ainda mais na recuperação da Escola, considerada um patrimônio trespontano. O próprio diretor do “Estadual”, já havia dito que estava muito feliz e surpreso com o auxílio que a faculdade está oferecendo.

Esta é a segunda caminhada realizada em repúdios ao ato infracional cometido pelos menores. Alunos do próprio “Estadual” realizaram na manhã do dia seguinte ao atentado uma caminhada pelo Centro com os próprios alunos. A noite, uma missa foi celebrada na Matriz D’Ajuda com a participação da equipe da escola e estudantes. (Foto: Divulgação Grupo Unis)

O incêndio no Estadual

Uma força tarefa foi montada as pressas na madrugada do dia 1º de junho, para apagar as chamas que atingiram a Escola Estadual Deputado Teodósio Bandeira, depois de uma ação de vandalismo em três salas. A mais atingidas foram a sala da vice diretora e o Arquivo Morto, onde estavam documentos e grande parte da história do estabelecimento educacional e de quem passou por lá e a sala da vice diretora. Além delas, todo o sistema elétrico foi destruído.

Quatro menores que tem entre 15 e 17 anos, foram identificados e apreendidos ainda durante a manhã pela Polícia Militar. Eles confessaram à Polícia Militar que atearam o fogo e foram ouvidos na Delegacia de Polícia Civil. Com uma intervenção do Ministério Público e da direção do Presídio, os menores ficaram acautelados no Presídio em Três Pontas em busca de uma vaga em uma unidade socioeducativa, mas acabaram sendo liberados no início da noite de domingo (05).

2 Comentários

  1. TENHO UMA IDÉIA MELHOR DO QUE PROTESTAR: DEVERIAM TER PEGO ESSES MENORES E OBRIGADO OS MESMOS A FAZEREM A LIMPEZA DA ESCOLA E DEPOIS COLOCADO PARA FAZER A PINTURA, AÍ SIM COMEÇARIAMOS A FAZER JUSTIÇA E TER ALGUM RESULTADO REAL PARA ACABAR COM ESSE TIPO DE VANDALISMO. MAS INFELISMENTE A ( NÃO POSSO FALAR, POIS É PALAVRÃO) DO ECA NÃO PERMITE E ALGUM DESOCUPADO DOS DIREITOS HUMANOS PODERIA DIZER QUE ELES ESTARIAM FAZENDO TRABALHO FORÇADO E SOFRENDO CONSTRANGIMENTO.

  2. A hipocrisia brasileira me enoja. Agora temos que falar em “ato infracional, menores foram apreendidos, medida sócio educativa”, etc, Pq senão algum dr. “Adevogado” ainda aproveita pra ajudar os “pobres infratores” e processa a gente.
    Mas, apesar da frescura que o ECA impõe, o nome do que eles fizeram é um só: “crime” e quem cometeu crime é: criminoso, bandido, canalha, cafajeste. E lugar de bandido é na cadeia.
    Ta vendo, tem palavras mais simples pra reportagem, mas o Brasil não deixa usar.

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