No balanço que o prefeito de Três Pontas fez à Equipe Positiva sobre seu segundo ano de mandato, Paulo Luis Rabello (PPS), reafirma que mesmo diante de tantas dificuldades e surpresas que vem enfrentando desde que voltou a governar a cidade, em janeiro de 2013, está cumprindo os compromissos que fez na campanha eleitoral. Junto com o vice prefeito Érik dos Reis Roberto (PSDB), seu braço direito, as metas estão sendo cumpridas. Chegando ao fim da metade de seu mandato, o gestor enumera que 77,5% do que foi prometido na Saúde já se tornou realidade, apesar da demanda ser sempre infinita e os recursos cada vez menores. Durante uma entrevista, o prefeito fez um raio x da situação que está a Prefeitura e o município de Três Pontas. A oposição que enfrenta na Câmara, as obras da gestão da ex-prefeita Luciana Mendonça que estão para terminar, a grande quantidade de caminhões, máquinas, ônibus e veículos que chegaram em 2014, a atenção especial que o Hospital São Francisco de Assis recebe da Administração e do apoio pessoal dele são alguns dos assuntos desta entrevista exclusiva concedida ao Jornal Equipe Positiva nesta edição de dezembro. A falta de marketing, de acordo com Paulo Luis, talvez seja o motivo de muitas pessoas não saberem o que está sendo feito, mas o balanço é positivo e a felicidade é de quem está cumprindo o seu dever, seguindo firme rumo ao novo ano que se aproxima.

VEJA A ENTREVISTA  

Prefeito Paulo Luis, chegando ao final de mais um ano de mandato, qual o balanço o senhor faz deste seu segundo ano de Administração?

O balanço que podemos elaborar deste segundo ano de mandato, que vamos completar em 1º de janeiro é positivo. Alcançamos várias metas em vários pontos do nosso Plano de Governo. Muitas pessoas não tem conhecimento daquilo que fizemos em Três Pontas nestes dois anos. Fizemos muito e aquilo que entendo ter sido o melhor à população, em todas as áreas. Adquirimos vários veículos para a Secretaria de Transportes e Obras que está bem equipada para servir. Como também compramos vários veículos, através de emendas parlamentares para a Secretaria Municipal de Saúde, dando condição para o tratamento fora de domicílio. Compramos carros para a Secretaria de Assistência Social, dando uma assistência mais efetiva aos mais necessitados. Instalamos a Casa Lar e pela lei recebe 10 menores (crianças) e está com a sua capacidade máxima de atendimento. No esporte multiplicamos o número de crianças e adolescentes atendidos nos programas sociais, oferecemos auxilio aos nossos atletas e equipes nas mais diversas modalidades. Estamos fazendo uma ampla reforma no Ginásio Poliesportivo Aureliano Chaves. Chegamos mais longe na Taça EPTV em 2014. Adquirimos um ônibus que fica a disposição de quem necessita do transporte e estamos instalando mais sete Academias ao Livre, levando saúde aos mais diversos pontos da cidade.

Qual a maior dificuldade o senhor enfrentou durante o ano 2014?

Nós enfrentamos muitas dificuldades. O maior foi o ajustamento do nosso orçamento, porque existiam vários débitos a serem quitados que nós pagamos. Muitos foram aparecendo no dia a dia. O município de Três Pontas é uma caixa de surpresa que a cada dia vai aparecendo coisas novas e desagradáveis. Para se ter uma ideia, apareceu um débito junto a Receita Federal de uma multa do INSS que na época da transição não nos foi repassada. Nós tivemos que pagar para ter a certidão negativa e isto faz falta. Tudo isto está documentado na Prefeitura. A dificuldade é elaborar um orçamento e não ter a gestão sobre ele. Não adianta ter um orçamento de R$1 milhão, enquanto que nós não sabemos o que a justiça irá determinar. Hoje é muito difícil um gestor público administrar um orçamento. A saúde hoje está judicializada. Chega uma determinação ao Município para que pague, por exemplo, um tratamento ou um medicamento. Nós não temos dentro do orçamento aquele valor necessário, porque a demanda é infinita, porém, os recursos são escassos. Muitas coisas estamos deixando de fazer em detrimento da saúde.

A prefeitura agora está com as contas em dia, ou ainda deve dívidas da gestão anterior?

Estamos sim com as contas em dia. Só tem os parcelamentos que estamos pagando em dia. Se tem algum débito anterior não é do conhecimento da Administração. Logicamente, como disse anteriormente sempre aparecem algumas surpresas.

O senhor tem a maioria na Câmara, mas a oposição insiste em bater em temas polêmicos, como a questão da Estação de Tratamento de Esgoto e a Praça da Juventude.  Qual o balanço o prefeito faz dos trabalhos do Poder Legislativo, da oposição que enfrentou e o que espera para 2015, quando terá um novo presidente?

O prefeito de Três Pontas não tem oposição na Câmara, tem pessoas que votam contra os projetos do prefeito. O vereador representa o povo, se tem votos contrários aos projetos do Poder Executivo não é contra mim que eles votam e sim contra o povo. Nenhum projeto que foi remetido à Câmara Municipal foi para beneficiar o prefeito e sim a população. A maioria sempre votou a favor e só tenho agradecer esta maioria. Eu tenho certeza que o Poder Legislativo na nova gestão que se iniciará, será igual ou melhor do que esta Mesa Diretora que vai encerrar seus trabalhos no dia 31 de dezembro. A Câmara Municipal com qualquer nome que venha vencer a presidência será de bom grado a todos os munícipes. Tenho certeza que o novo presidente vai caminhar como caminhou o atual presidente Sérgio Silva junto com o Poder Executivo.

A prefeitura tem por lei a obrigação de investir do seu orçamento 15% na Saúde e 25% na Educação. Quanto tem sido investido?

Na Saúde investimos no ano passado aproximadamente 37%. Na Educação de 28% a 30%. Se calcularmos, 28 com 37, dá 55% de investimento somente nestes dois setores. Sobram 45% para todas as outras áreas e para investimentos. E isto tem de sobremaneira sobrecarregado o nosso orçamento. Como eu disse anteriormente sobre a judicialização da Saúde. Se não fosse isto, a gente poderia estar investindo mais em outras áreas. Hoje estamos quase que atrelados somente a saúde, pois não sabemos o que pode acontecer até o dia 31 de dezembro. Pode chegar uma determinação judicial aqui a qualquer momento que se determina o internamento de uma pessoa por exemplo, em qualquer outra localidade. E o Município é obrigado a fazer isto e isto é coisa que não está no orçamento e nem na nossa previsão de gastos. Logicamente que nós esgotamos todos os meios jurídicos possíveis para que possamos cumprir estas determinações, mas quando se dá a palavra final nós cumprimos. Os 15% e 25% são os índices constitucionais, mas sempre ultrapassamos este teto, porque é sempre necessário investirmos mais.

O senhor acredita que a situação da Saúde já melhorou muito?

Melhorou e muito. Em todas as unidades básicas de saúde tem médico. Lógico que as pessoas não gostam de enfrentar filas, mas infelizmente ainda não conseguimos mais médicos, mas estamos supridos em todas as unidades. Conseguiremos através do Plano de Urgência e Emergência que será implantado em breve em Três Pontas através do SAMU, alcançar muito mais. Estamos numa gestão compartilhada do Pronto Atendimento Municipal (PAM) junto com a Santa Casa e remetemos ao Hospital a título de subvenção R$1.850,000.00 ao ano. A Santa Casa tem colaborado conosco porque todas as pessoas que chegam através do SUS a porta de entrada é o PAM. Se ele é a porta de entrada, a Santa Casa necessita receber aquele paciente. Sabemos e somos conscientes que o SUS remunera muito mal, o Hospital e os médicos. A subvenção que nós repassamos é para suprir as dificuldades que o Município encontra para ajudar a sanar este déficit do SUS. Nesta gestão compartilhada nós passamos a mais cerca de R$1,5 milhão nesta Administração. Calculando, repassamos hoje R$3,3 milhões ao ano para a Santa Casa. Isto vem de sobremaneira ajudar a saúde de Três Pontas que melhorou muito. Além disso, já foi feito projetos para a construção da Hemodiálise, da UTI Neonatal e estamos concluindo o projeto de ampliação do número de leitos da UTI de 10 para 20. Isto tudo demanda tempo porque no setor público não dá para fazer da noite para o dia. Mas temos alcançado os nossos objetivos.

A população é muito preocupada com a questão do Hospital São Francisco de Assis e teme o seu fechamento. A prefeitura diretamente auxilia de que forma para que isto não aconteça?

Estamos fazendo a nossa parte. Tanto que no dia 28 de novembro, eu consegui junto a iniciativa privada R$1 milhão emprestados, com o aval pessoal do Paulo Luis. Não é qualquer banco ou qualquer instituição que faz isto sem garantia real. E o hospital não tem garantia real e o Município não pode dar fazer um empréstimo como este. Este empréstimo teve o aval pessoal do prefeito, com a colaboração das pessoas que confiam na gente. Isto vai ajudar a Santa Casa dar uma respirada. Através deste R$1 milhão a direção irá saldar débitos fiscais, assim, haverá condições de receber além das benesses do Governo Federal, que lançou o Pró SUS, as emendas parlamentares que estão aguardando as certidões negativas. Por isto, sempre me empenhei e me empenho a favor da Santa Casa. Estamos necessitando fazer várias reformas lá, no prédio, administrativamente e na gestão, mas precisamos primeiro quitar seus débitos. Além da subvenção de R$1,8 milhão mensal, aumentamos esta subvenção que anteriormente era de R$1 milhão. Em dezembro de 2012, todos se lembram que ela não foi repassada. Existiam repasses da Prefeitura à Santa Casa que não foram feitos aproximadamente no valor R$400 mil, o que veio de forma substancial engessando o seu orçamento. Hoje estamos conseguindo a duras penas fazer uma administração compartilhada.

A prefeitura renovou a sua frota de veículos, a maior parte da saúde. Quantos veículos chegaram e ainda há outros que virão?

Nós recebemos 46 veículos para a Secretaria de Saúde e para a Secretaria de Obras. São 09 caminhões, 03 mini caminhões, 06 máquinas pesadas, 16 veículos leves, 02 caminhonetes e 10 ônibus. Para a saúde ainda há vários outros que poderão chegar até 31 de dezembro, ou então se o governo entender, os convênios que foram assinados, se não forem cancelados pelo Governo do Estado, virão aproximadamente mais 10 veículos para a Saúde. Estamos fazendo gestão junto aos deputados eleitos e reeleitos para que procure o governador eleito Fernando Pimentel para que nos ajude neste sentido. Conseguimos assim resolver o problema da saúde fora do domicílio, já que temos muitos veículos. Além daqueles que chegaram do apoio do deputado estadual Mário Henrique, nós também temos juntos ao CISSUL um ônibus que tem ajudado inclusive na questão da doação de sangue. A Santa Casa faz o cadastro dos doadores e o Município é que transporta as pessoas até Poços de Caldas. Neste veículo também levamos pacientes que fazem tratamento na Oncologia em Varginha, ou também as pessoas que necessitam ir para Boa Esperança fazer o exame de mamografia.

Ainda falando neste assunto, caminhões e máquinas chegaram, alguns inclusive nem foram usados. Eles resolveram o problema da coleta de lixo e das áreas da secretaria.

Resolveram sim. Inclusive existe um caminhão que vamos colocar em circulação em janeiro. Ele vai substituir o mais velho que está fazendo a coleta e será reformado. Aliás, estamos reformando os caminhões mais velhos e colocando em circulação os mais novos. Todos os que chegaram estão em funcionamento. Logicamente que estamos aguardando também a realização do Concurso Público no primeiro semestre de 2015, para que possamos suprir as vagas de motoristas que estamos necessitando.

[SAÚDE] – “Melhorou e muito”, diz Paulo Luis
[SAÚDE] – “Melhorou e muito”, diz Paulo Luis
Há poucos dias chegaram vários ônibus escolares que estão no Pátio da Prefeitura. Quantos foram adquiridos e de que forma?

Foram adquiridos 8 veículos, através de um financiamento junto ao BDMG, através do programa Caminhos da Escola. Com a gestão dos deputados que nos apóiam junto ao Governo Federal, realizamos este sonho iniciado na nossa primeira administração, entre 2005 e 2008 e que passou para a gestão anterior e somente agora conseguimos concretizá-lo. Existia autorização legislativa para que pudéssemos fazer este investimento com o Banco do Brasil, mas não foi possível. Concretizamos com o BDMG graças ao apoio do deputado federal Bilac Pinto e outros que apoiaram e apóiam a nossa administração. Eles substituirão gradativamente os que estão em circulação. Pretendemos fazer um leilão e desfazer da sucata que nós herdamos.

O senhor disse em entrevista que cumpriu 70% dos compromissos na Educação. O senhor reafirma estes números.

Reafirmo todos os números que eu disse, na educação e nas outras áreas. Logicamente que existem compromissos que são necessários investimentos do Estado e do Governo Federal. Estes ainda estamos aguardando para poder concretizar. Mas, valorizamos o servidor da área de educação, implantando a lei federal do piso salarial, fizemos adequação da carga horária e de um terço extra classe. Reformamos sete escolas, estamos construindo e adaptando a Escola Edna de Abreu que vai dobrar o tamanho do seu espaço, adquirimos os 8 ônibus escolares, tudo para dar melhores condições às nossas crianças e aos profissionais. Vamos em 2015 colocar escola em tempo integral nas comunidades rurais do Valda Tiso, Sobradinho e Bananeiras. Eu e o meu vice prefeito Érik dos Reis Roberto, já fizemos muito do nosso Plano de Governo. Como na Secretaria de Saúde já cumprimos 77,5% (retirando aqueles que são necessários convênios, como para fazer um Centro de Fisioterapia e um Centro de Diagnóstico de Imagem). Na Secretaria de Esportes, 75%. Na Transportes e Obras 87,5%. No Meio Ambiente e Agricultura cumprimos 40%.  Na Cultura, Lazer e Turismo já realizamos 50% do nosso plano de governo. Na Assistência Social já foi quase 67%. Na Secretaria de Administração e Recursos Humanos já foi 67% e, por fim na Indústria e Comércio foi 40%, daquilo que prometemos que faríamos. Já ultrapassamos na média, mais de 50% em todas as secretarias.

Desde o mandato anterior, a população reclama das obras inacabadas iniciadas na gestão anterior. A prefeitura já resolveu as questões burocráticas para o término dos postos de saúde, do Centro de Pediatria e para colocar em funcionamento o PSF do bairro Alcides Mesquita?

Já tivemos a autorização do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Saúde para que pudéssemos terminar de executar estas obras. Elas foram suspensas no mandato passado porque foi feito uma Tomada de Contas Especial. Por isto é  precisamos esperar. Primeiro o Tribunal de Contas repassou para a Secretaria de Saúde para que desse autorização para o reinício das obras. Mas o dinheiro estava aqui para ser aplicado, antes de eu assumir a prefeitura. Não foi aplicado porque não quiseram, porque o dinheiro estava depositado em uma conta especial. Suspenderam as obras, acho que simplesmente por algum capricho. Foi levantado através desta Tomada de Contas Especial um déficit de quase R$60 mil. Porque não tomaram providências deste déficit e concluíram as obras que iniciaram? Deixaram depredar, destruir. Tivemos a autorização, fizemos um levantamento, promovemos a licitação e em breve serão reiniciadas. Se é dinheiro do povo tem que ser aplicado a favor do povo. Na questão do PSF precisamos do mobiliário que já foi licitado e da equipe que vai trabalhar neste PSF. Já fizemos um remanejamento de servidores para que no máximo em fevereiro iniciemos as atividades lá.

E como está a obra de revitalização do Distrito do Pontalete?

A empresa está para concluir. Logicamente que tivemos muitas dificuldades nesta revitalização, que muitas pessoas fingem não conhecer. Todo mundo fala das outras obras, mas se esquecem daquela de lá. Falam da ETE e da Praça da Juventude, mas ninguém comenta daquela obra porque? Acho desnecessário repetir o motivo do problema da ETE e da obra da Praça da Juventude. Isto já foi objeto de investigação e a resposta encontra-se no Ministério Público. Isto diz respeito ao Governo Federal, que é responsável pela obra e que suspendeu a realização da construção da Estação de Tratamento. Não foi o Governo Municipal, que não passou de mero fiscalizador da licitação que foi realizada em Três Pontas.

“Não estamos corrigindo o que deixaram de fazer e sim fazendo o que não fizeram”
“Não estamos corrigindo o que deixaram de fazer e sim fazendo o que não fizeram”

O senhor sempre reclama da quantidade de denúncias feitas ao Ministério Público contra a Administração. Qual o resultado da maioria delas?

Eu reclamo de denúncias infundadas. Eu acho que o povo precisa estar consciente que denunciar é necessário, ajuda o Município e quem dirige a tomar o seu norte. O Ministério Público tem sempre nos ajudado, mas acho descabido denúncias improcedentes. Até hoje nenhuma foi julgada procedente ou virou uma investigação efetiva contra a Administração. Eu acho que as pessoas precisam se conscientizar de que o Ministério Público além das suas atribuições constitucionais cuida de outras coisas e não é somente fiscalizador do órgão público. É obrigação sim, mas as pessoas fazem estas denúncias de trampolim político. Querem atrapalhar a Administração com denúncias infundadas. Lógico que estamos aqui e respondemos todas as denúncias e todos os questionamentos e pedidos que são feitos através dos promotores de justiça. Existem muitas denúncias que o promotor é obrigado a apurar que ele sabe que no fundo são infundadas.

Três Pontas é uma cidade agrícola e a manutenção das estradas é sempre motivo de muitas críticas. O serviço está sendo feito constantemente?

Nós começamos a fazer por áreas. Fizemos na região das Esmeraldas, Triunfo e inclusive já foi divulgado o grande trabalho que lá foi realizado. Já iniciamos a melhoria em direção a Campos Gerais. Já chegamos até na divisa com este Município, na região dos Pinheiros. Faremos isto em todas as estradas vicinais. Precisamos é conclamar os produtores rurais que possam disponibilizar o cascalho, como fizeram todos aqueles da área do Triunfo, das Esmeraldas ajudando-nos a cascalhar as estradas. Se não vai ter que colocar entulho e isto sempre traz algum desabor no início. Estamos recuperando as estradas de forma definitiva e não paliativa. Não estamos corrigindo o que deixaram de fazer e sim fazendo o que não fizeram.

O Município tem conseguido ajudar os pequenos agricultores da cidade, através da Secretaria de Agricultura? De que forma este auxilio tem chegado?

Temos conseguido sim. O Município possui em seu quadro um engenheiro agrônomo, que trabalha para dar o amparo necessário e transmitir o conhecimento a todo pequeno produtor. Todos que necessitarem de um técnico na área da agricultura ele está lá para atender. Temos dado uma cobertura aos produtores da agricultura familiar, através da frota que a Secretaria de Agricultura possui. Atendemos nesta Administração mais de 200 produtores. Hoje 30% dos alimentos que são servidos nas escolas são adquiridos dos pequenos produtores. Estamos estudando realizar mais uma feira na Avenida Oswaldo Cruz, em frente ao Sambódromo Jaime Abreu. Precisamos incentivar estas pessoas que produzem no campo e  trazem o alimento para a cidade. 

A forma como o Município vem incentivando a geração de emprego, dá mais transparência ao ato através do processo licitatório. As licitações estão acontecendo e empregos tem sido gerados?

Tem sido gerado empregos sim. Todas as licitações que são autorizadas pelo Poder Legislativo, através dos senhores vereadores, que são partícipes deste processo estão sendo realizadas. Já geramos aproximadamente 200 empregos. São empregos onde as pessoas se comprometem por escrito de gera e não como no passado forasteiros e aventureiros. A maioria delas são pessoas que residem e produzem a sua riqueza em Três Pontas.

Já existe previsão para a inauguração das 316 casas que estão sendo construídas no bairro Jardim Esmeraldas através do Programa Minha Casa Minha Vida?

Entendemos que este projeto deve ficar pronto a partir de abril. Este período de chuva traz alguns transtornos dado, já que a empresa que está tomando as providências para fazer o asfaltamento, as redes de esgoto e pluvial das vias. Infelizmente as pessoas precisam entender que a água da chuva corre para baixo e não para cima e quem está em baixo a recebe. Transtornos haverão. Pedimos a compreensão das pessoas que talvez de uma forma não voluntária da empresa que está construindo o empreendimento, esta água esteja descendo morro abaixo.

Está vindo ai o período chuvoso. O que a Prefeitura fez para amenizar os problemas que ela traz na Avenida Oswaldo Cruz?

Nós abrimos a avenida. O trabalho que estamos fazendo é lento. Estamos recuperando um paredão de pedra. Abrimos do lado direito da avenida, no trecho da Avenida Zé Lagoa, tipo de um canal que dará mais vazão à água, mas ainda não está concluindo. Nós já colocamos no leito da avenida 350 caminhões de pedras e achamos que será necessário mais uns 150. Precisamos pelo menos cobrir o leito, o que já deveria ter sido feito. Já limpamos até no fundo do laticínio da Cocatrel para que a água tenha condição de fluir melhor. Até o final da Administração pretendemos limpar de fora a fora o ribeirão que vai ao Araras.

O trânsito sofreu muitas alterações. O que a população tem comentado destas mudanças?

Muitas pessoas tem elogiado. Logicamente não é a maioria e nem é unanimidade que nunca haverá. Mas pessoas tem nos procurado e dado sugestões. Através delas é que estamos fazendo estas gestões no trânsito. E 90% das sugestões são de comerciantes que estão tendo sua voz e sua vez nesta Administração. Eles procuram o prefeito, o vice, o Departamento de Trânsito e opinam. Estamos buscando dar condições para que as pessoas que necessitam estacionar para fazer suas compras nos estabelecimentos não encontrem problemas. Tem pessoas que querem algumas mudanças que no momento não são possíveis de serem feitas.

A prefeitura já decidiu que vai mesmo realizar o Concurso Público?

Nós já fizemos o edital. A empresa vencedora já se encontra com autorização para o início. Nós faremos fazer para cerca de 350 vagas, com cadastro de reserva. Primeiro serão preenchidas as vagas onde existem os contratos, principalmente na área da educação e na saúde que serão substituídos. Mas, a maior necessidade hoje é para servidores na Secretaria de Obras. Estamos suprindo a demanda com o convênio que existe com a SUAPI. Haverá também concurso no SAAE e no IPREV. Nós precisamos gerar empregos e uma das formas de fazermos isto é com Concurso Público dando oportunidade igual às pessoas.

Em janeiro toma posse o novo governador Fernando Pimentel do PT e a presidente Dilma será empossada para seu segundo mandato. O senhor acredita que 2014 será um ano de dificuldades?

A maior dificuldade será do governador Fernando Pimentel. Todo gestor público ao tomar posse ele encontra certas dificuldades para ajustar as contas, seja do Município, do Estado ou da União. Acredito que o governador levará de dois a três meses para ajustar tudo da forma que ele quer conduzir o Estado. Mas através da sua capacidade ele levará a bom termo a administração do Estado. Quanto a presidente Dilma ela já sabe o que ele vai tocar, pois foi reeleita e sabe das dificuldades. Ela está reformulando totalmente seus ministérios e acredito que através de outras pessoas se dará novo sangue e vida nova a nova administração que se iniciará em janeiro.

Com um novo governo no Estado, o senhor acredita nas obras de asfaltamento das estradas que passam por Três Pontas e na terceira pista para Varginha?

Acredito nas três obras. Primeiro nos asfaltamentos para o Pontalete e para Carmo da Cachoeira. Os projetos já foram licitados e estão prontos. O que precisamos fazer é a licitação das obras. O projeto da terceira pista para Varginha está sendo concluído e deve terminar no início de fevereiro. E acredito que o Governo do Estado dará a ordem de serviço para que seja feita a licitação da obra. Todos sabemos das dificuldades do Governo Federal no fim de mandato. Foi um ano eleitoral e há o período que não se pode licitar e iniciar obras. Temos notícias que vai começar a fluir somente em janeiro.

 

Falando a nível municipal, será um ano difícil?

O Município é um reflexo do Estado e do Governo Federal. Se o Governo Federal e o Governo do Estado enfrentam dificuldades o Município também acompanha. Se caso eles deixarem de repassar ou diminuir as verbas que são determinadas em lei, logicamente o governo municipal terá dificuldades.

O que o prefeito espera de 2015?

Espero realizar todas as nossas propostas. Que as pessoas tenham a compreensão com a nossa Administração e que recebam de bom grado. Não somos de fazer marketing daquilo que fazemos, talvez até erramos seja por isto. Muitas pessoas não sabem o que fazemos por Três Pontas. Não sabem da nossa luta pela saúde, pela educação… Estamos cuidando e cuidando bem dos trespontanos. É lógico que muitas pessoas sem escrúpulos acham que quanto pior, melhor. E isto não é o que eu o Érik desejamos ao nosso povo.

Qual a sua mensagem para a população?

Que Deus através de sua luz, possa dar o caminho necessário para que possamos levar o nosso mandato até o fim. E tenho certeza que com dignidade, honestidade e com sorriso nos lábios de uma felicidade de quem está cumprindo o seu dever, seguiremos firmes no ano novo que se aproxima. Feliz Ano Novo a todos trespontanos e trespontanas.

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