O presidente Sérgio Silva não colocou em votação o pedido do vereador Portugal e acarretou discussão no Plenário 

A sessão da Câmara de Três Pontas desta segunda-feira (10), tinha apenas um projeto de lei do Executivo para votação. Porém, os vereadores como de praxe e rotina pediram a inserção de outros três projetos na pauta de votações. Um deles, pedido pelo vereador José Henrique Portugal (PMDB, gerou bate boca e conflitos. Junto com Portugal, Paulo Vitor da Silva (PP), questionaram a posição do presidente Sérgio Eugênio Silva (PPS), que chamou a responsabilidade para si e não colocou nem em análise do Plenário, o projeto que cria o Plano de Saúde dos Servidores da Câmara Municipal. Apesar do projeto de Resolução ser do próprio presidente, é necessário ser uma iniciativa da Mesa Diretora que assina como autora. A revolta veio de Portugal porque que a proposta já passou por todas as Comissões, estando pronta a ser votada. O vereador Paulinho, que condena veemente a forma como as sessões vem sendo conduzidas pelo Chefe do Legislativo, disse que se a emenda apresentada por Portugal fosse o problema que ela fosse retirada. Ela determina que a Câmara custei 85% do pagamento de sua parcela contributiva, restando 15% para os servidores que aderirem ao plano de saúde. A secretária da Mesa Diretora Alessandra Vitar Sudério Penha (PPS), amenizou as discussões afirmando que a Câmara não é um palanque político. Sérgio Silva, pois fim no embate dizendo que poderia tomar a decisão de não permitir a entrada do projeto, exigiu respeito e que demonstrou que o Plano deve ser votado nas próximas sessões.

A pauta foi então aberta com a aprovação do projeto, que autoriza o Executivo Municipal a conceder, pelo prazo de 08 anos, o uso de imóvel do patrimônio, uma gleba de terra de 7 mil metros quadrados na região dos Quatis, na Estrada Três Pontas-Boa Vista Km 0, mediante procedimento licitatório e ao cumprimento dos encargos.

Os outros dois projetos votados tem o mesmo objetivo, de incentivar a industrialização. No primeiro, autoriza a Prefeitura a conceder o direito real de uso de um imóvel do patrimônio com área de 17.719,45 m² no Distrito Industrial do Município de Três Pontas, pelo prazo de 10 anos ininterruptos, para fins industriais e/ou comerciais. O outro já é um terreno de 11.420,07 m², no mesmo local, com o mesmo prazo. Todos foram aprovados por unanimidade.

1 Comentário

  1. Fala-se tanto em economia, entretanto, querem beneficiar uma fração dos servidores, ou seja, os da câmara municipal. Cadê a impessoalidade da administração pública? Haja vista que têm vários servidores que gostariam de gozar do mesmo benefício.

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