Faltam 10 dias para o término da vacinação do rebanho mineiro contra a febre aftosa. Os produtores rurais devem vacinar bovinos e bubalinos de sua propriedade com idade de zero a 24 meses até o dia 30 de novembro (quinta-feira). Caso contrário, estará sujeito a multa de R$ 81,28 por animal não vacinado.

A vacinação é obrigatória e é a única forma de proteger os animais contra a doença. Além disso, a estratégia de imunização é importante para que Minas mantenha o rebanho sadio e o status de área livre de febre aftosa com vacinação junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o que tem viabilizado as exportações de animais e produtos da bovinocultura de Minas para o mercado internacional.

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) – órgão responsável por supervisionar e fiscalizar a vacinação do rebanho – estima que deverão ser vacinados, nesta etapa, cerca de 9,5 milhões de bovinos e bubalinos em todo o estado.

Declaração obrigatória

Além de vacinar o rebanho, os produtores devem obrigatoriamente declarar ao IMA a vacinação dos animais. Caso não faça essa declaração ao instituto, o produtor estará sujeito a multa de R$ 16,25 por animal.

O IMA estabeleceu que, a partir deste ano, só poderão fazer a declaração de vacinação presencialmente em uma unidade do IMA os produtores que sejam proprietários de até 149 animais. Os demais, com plantel igual ou superior a 150 bovinos ou bubalinos deverão declarar a vacinação do seu rebanho contra a febre aftosa exclusivamente por meio do site do IMA: www.ima.mg.gov.br. Para tanto, deverá utilizar o seu CPF e ter em mãos o número da nota fiscal de compra de vacinas, que será a sua senha de acesso ao ambiente da declaração de vacinação no site.

Cuidados ao vacinar

Os produtores poderão adquirir a vacina nos estabelecimentos autorizados para a venda do produto. É necessário que apresente, no ato da compra, CPF e carteira de identidade.

O coordenador estadual do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), médico veterinário Natanael Lamas Dias, lembra que o produtor deve adotar alguns cuidados importantes para garantir a eficiência da vacina. Dias alerta, também, para o transporte e armazenamento corretos deste produto.

“É fundamental que a vacina seja conservada em temperatura adequada, que é de 2 a 8 graus centígrados, desde a compra até a aplicação, pois tanto o calor quanto o congelamento diminuem a eficiência da vacina. Além disso, é importante adotar boas práticas de vacinação para garantir melhor eficiência na imunização”, ressalta.