Na sessão ordinária da Câmara Municipal desta semana, realizada nesta quarta-feira (16), por causa do feriado do Dia da República, vereadores voltaram no tempo e relembraram o fim do mandato da ex-prefeita Luciana Ferreira Mendonça, em 2012. Um projeto polêmico da Educação que provocou atitudes inéditas na bancada do governo, vieram a tona com a vereadora Alessandra Vitar Sudério Penha (PPS). Quem se lembra do posicionamento firme do então presidente Sebastião Pacífico, ex PR, sabe que a última reunião foi marcada por muito bate boca.

É preciso lembrar disso para depois informarmos que no Pequeno Expediente, Alessandra Sudério parabenizou o atual secretário de Educação, Érik dos Reis Roberto (PSDB), por ter colocado em prática grande parte do Plano de Cargos e Salários do Magistério, que na época foi bastante alardeado, segundo ela, pelo vereador Paulo Vitor da Silva (PSL), que no próximo mandato será o secretário municipal de Educação. O projeto foi do Executivo, custou R$60 mil para ser elaborado, mas ganhou o reforço do pedido do legislador. Entre as ações que foram promovidas em prol dos servidores está o pagamento no Piso Nacional da Educação. “Mas é preciso continuar porque se fez muito, mas não tudo, como a progressão”, informou Alessandra à Paulinho, desejando que ele dê continuidade nestes avanços.

Alessandra cobrou que o próximo secretário de Educação Paulinho Leiteiro dê continuidade na execução do Plano de Cargos e Salários do Magistério implantado no mandato do atual prefeito Paulo Luis Rabelo
Alessandra cobrou que o próximo secretário de Educação Paulinho Leiteiro dê continuidade na execução do Plano de Cargos e Salários do Magistério implantado no mandato do atual prefeito Paulo Luis Rabelo

Já no Grande Expediente o próximo secretário lembrou segundo ele, das manobras para que o projeto não fosse aprovado em dezembro de 2012. Recordou que o projeto que foi colocado em prática não é o que foi elaborado pela ex prefeita e que foi postergado por dois anos. Abriu o jogo e foi taxativo em dizer que na época houve uma reunião em uma igreja evangélica, onde se tratou da votação da proposta de lei, que acabou não acontecendo. Na opinião de Paulinho, isto sim foi má fé. Na sessão, depois de baterem boca com Sebastião Pacífico os vereadores da situação abandonaram a reunião e por ter sido computado como falta, o caso foi parar até na justiça, já que os legisladores se sentiram lesados e entraram contra o Município.

Os vereadores eleitos Luiz Flávio Floriano “Flavão Motorista” e Geraldo Prado “Coelho do Bar” acompanharam a sessão da Câmara nesta quarta-feira
Os vereadores eleitos Luiz Flávio Floriano “Flavão Motorista” e Geraldo Prado “Coelho do Bar” acompanharam a sessão da Câmara nesta quarta-feira

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O vereador Antônio Carlos de Lima (PSD), disse que ficou surpreso ao verificar a folha de pagamento de outubro. Isto porque, apenas dois servidores com cargo de confiança receberam respectivamente R$32 mil e R$54 mil de férias regulamentares e prêmios, totalizando R$86 mil, enquanto outros que ganharam salário mínimo e fizeram o pedido para comprar remédios não foram beneficiados. “ É isto que faz o prefeito [Paulo Luis] que se diz tão honesto, beneficiando seus cargos políticos”.

Paulo Vitor da Silva também comentou sobre uma reunião com a direção da Santa Casa de Misericórdia, onde a situação financeira do Hospital foi repassada. Segundo acrescentou Paulinho e ele quer uma resposta da Secretaria de Saúde, se o Município realmente está devendo cerca de R$400 mil por serviços prestados e estão dentro dos recursos vinculados.

O que mais o causou estranheza, foi um projeto que estava na Câmara que anulava a subvenção do Hospital no valor de R$334 mil, que ele entende que seria referente ao pagamento dos últimos três meses. O vereador reconhece que subvenção se paga de acordo com a disponibilidade financeira, porém, se trata da Santa Casa. Paulinho não sabe se o projeto irá voltar e de que forma.

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