A Secretaria Municipal de Saúde chama a atenção da população para a tendência de crescimento no registro de casos de Dengue. Com o fim do ano, as alterações do meio ambiente, como o aumento da unidade e a temperatura, se inicia a multiplicação do mosquito Aedes aegypti. De acordo com o médico veterinário do Serviço de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, Marcelo de Figueiredo Gomes (foto), os ovos começam a eclodirem e a população do mosquito aumenta. É justamente ai que os moradores precisam ficar mais atentos, com os materiais que possam acumular água no quintal das casas ou mesmo dentro das residências, pois se tornam criatórios do mosquito.

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) mostram que de janeiro a novembro, foram diagnosticados 228 casos de Dengue em Três Pontas e o número é considerado alto. Já o Zika Vírus foram 3 e nenhum de Chikungunya, com incidência baixa, na avaliação da SES. Houve uma concentração maior destes casos, nos bairros Padre Vitor e Santa Inês. As possíveis explicações da Vigilância Epidemiológica, é que há nestas localidades muitas pessoas acumulando materiais recicláveis, sem proteger da chuva. “As pessoas juntam estes materiais nos seus quintais com outros que não tem serventia e de forma errada”, alerta.

Segundo Marcelo, as pessoas precisam tomar cuidado ao armazenar água da chuva, deixando os reservatórios protegidos. Pesquisa feita pelos agentes de endemias constataram que há muitos locais com a presença de larvas do mosquito Aedes.

Ele continua informando que o risco maior agora é com a presença do vírus da Zika e Chikungunya, que está circulando na cidade. A Zika é preocupante principalmente às gestantes que podem enfrentar problemas com o feto. Já a Chikungunya é a mais grave, podendo deixar a saúde comprometida por um ano e sequelas irreversíveis. Há casos inclusive em que a pessoa não consegue mais trabalhar. Os sintomas da Chikungunya são muito parecidos e se confunde com doenças reumatológicas, pois afetam as articulações.