Ele celebrou na Igreja da Sagrada Face no bairro Botafogo e recebeu o carinho dos católicos devotos de Padre Victor

Dom Pedro Cunha Cruz foi recepcionado pelos trespontanos na Igreja da Sagrada Face, no bairro Botafogo na noite desta terça-feira (21), ao lado dos padres Ednaldo Barbosa, Guilherme da Costa Vilela e Noel. Eles concelebraram ao lado do Bispo Coadjuntor, que assumiu o comando da Diocese da Campanha ao lado de Dom Diamantino Prata de Carvalho no dia 11 de julho.

Dom Pedro tem de 51 anos, é carioca, se ordenou padre em 1990 e foi sagrado bispo em 2010. O pedido para a nomeação partiu de Dom Diamantino, que completa 75 anos em novembro e pode pedir a renúncia ao posto. Dom Pedro Cunha Cruz estava como bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Padres, Noel e Guilherme, Dom Pedro e o paróco padre Ednaldo
Padres, Noel e Guilherme, Dom Pedro e o paróco padre Ednaldo

RJ- MG – As belezas distintas

Dom Pedro viveu até maio no Rio de Janeiro, onde nasceu. Agora, trocou a beleza carioca, pelo encanto do Sul de Minas. Mas tudo é beleza. A maior delas é o povo de Deus, o povo sul mineiro que é acolhedor e muito católico. A última estatística da CNBB mostrou que no sul de Minas 71% das pessoas são católicas e isso nos alegra muito. Há muitos desafios no processo de evangelização, trazer fiéis de volta e esta é a missão que vai enfrentar com coragem e fé.

Missão de coajuntor

A missão inicialmente de Dom Pedro é conhecer a Diocese da Campanha, que abrange 49 municípios com 15 mil quilômetros quadrados, o clero e os fiéis. Assim, será possível incrementar o ardor missionário. Ele chegou em Campanha para colaborar com Dom Diamantino. Alguns semeiam e outros colhem. “Este momento, é uma graça particular que o Senhor me concede como Bispo Coadjuntor e iniciar um trabalho tendo mais conhecimento da Diocese. Isto torna a igreja bonita, mas há uma unidade em torno da mesma fé e do mesmo mistério que celebramos. São muitas riquezas e desafios. Esse tempo me fará crescer e conhecer melhor essa realidade”.

Após a missa, Dom Pedro recebeu os cumprimentos dos trespontanos
Após a missa, Dom Pedro recebeu os cumprimentos dos trespontanos

A primeira impressão de Três Pontas

Dom Pedro está percorrendo todas as paróquias da Diocese. Já havia ido duas vezes a Baependi da Beata Nhá Chica e faltava a Terra do Venerável Padre Victor.

Surpreendido pelo grande número de fiéis, o bispo falou da sua enorme alegria de estar em Três Pontas. “A recepção foi muito calorosa, gostei da cidade e fiquei emocionado de rezar diante ao túmulo de Padre Victor. Estou conhecendo os projetos que os padres daqui tem e também de toda a Diocese no sentido de fomentar essa fé e devoção. Ainda mais que esperamos para o fim do ano, a celebração da Beatificação de Padre Victor que irá atrair muitos fiéis, não só de Minas, mas do Brasil inteiro”.

Sobre Padre Victor

Antes de seguir os compromissos internos que teve na Paróquia Nossa Senhora D’Ajuda, ele rezou diante do túmulo de Padre Victor e na entrevista a imprensa ressaltou que é devoto e ciente de quem foi o candidato a santo que está prestes a receber o título da igreja de Beato. “Conheço bem sua história e sua trajetória no seminário, no tempo da escravidão. Enfrentou todas as dificuldades da época, e foi aquele pároco zeloso por 53 anos que fez tudo aquilo que o Nosso Senhor Jesus Cristo espera dos sacerdotes, ou seja, ser um sinal de santidade e trabalhar para a santificação das almas que o Senhor nos concede.”

O sucessor de Dom Diamantino

Dom Diamantino completa 75 anos no dia 20 de novembro que por sinal é o Dia Nacional da Consciência. A vontade dele é que a beatificação de Padre Victor seja marcada para esta data, mas em Minas Gerais não é feriado como em São Paulo e Rio de Janeiro. Quando o atual bispo completa esta idade, ele escreve uma carta ao Santo Padre, o Papa Francisco e o Papa aceita a sua renúncia e Dom Pedro automaticamente assume a Diocese como bispo titular. Mas isto pode ser no dia 20 ou dia 21, depende de uma decisão Papal.

Primeira mensagem aos trespontanos

“Estamos aqui numa Diocese que é celeiro de santos, me refiro aos que já temos e outros que ainda teremos. Vale a pena viver a santidade do batismo e sentir um amor incondicional à Cristo e à Igreja. Precisamos trabalhar mais o santo orgulho de ser católico. Sentir orgulho de sua fé e da sua Igreja. Eu trabalho muito nesse sentido de enraizamento dos féis em Cristo e a Igreja.”

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