A sessão ordinária da Câmara Municipal de Três Pontas desta segunda-feira (18), começou com apenas um Projeto de Lei, de nome de rua, porém, a lei que autoriza o Município a repassar recursos vindos de emenda parlamentar para a Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis, entrou na pauta de votação. Mesmo assim, a reunião foi rápida e em uma hora já estava encerrada. Não compareceu o vereador Antônio Carlos de Lima (PSD).

Pequeno Expediente

O uso da Tribuna da Câmara foi feito por poucos vereadores. A primeira a usar o microfone foi a vereadora Marlene Rosa Lima Oliveira (PDT). Ela pediu ofício à Secretaria Municipal de Transportes e Obras para que se realize a campina das ruas do bairro São José. As ruas são de bloquetes e o povo está reclamando do mato já faz tempo.

O secretário da Mesa Diretora Maycon Douglas Vitor Machado repudiou a atitude do Governo do Estado de Minas Gerais, quanto aos professores, que estão de luto, vivenciando um momento triste. Ele que também é professor, comentou a manifestação realizada na Praça Cônego Victor durante a tarde e a paralisação das aulas por tempo indeterminado. Ele pediu o envio de ofício ao governador Fernando Pimentel (PT), reforçando apoio a classe, a fim de que se tome providências. Na opinião do professor Maycon, os deputados estaduais deviam cobra também uma resposta do Governo.

O vereador Érik dos Reis Roberto (PSDB) que também é professor classifica o ato como um descaso do Estado, não apenas com os professores, mas com todos os servidores estaduais. Todos os profissionais da educação, foram surpreendidos com o mal gerenciamento do governo, que parcelou o salário dos trabalhadores em três parcelas. E pior. Parcelou a primeira parcela. “Este é um governo sem propósito, sem planejamento. Não tem dinheiro para pintar um quadro negro, para trocar um vidro ou uma substituir uma lâmpada em uma sala de aula”, antecipou. Para demonstrar que nada está sendo pago, é que nem mesmo as contas de água do SAAE está sendo pagas. Ele citou o nome da escola, mas disse que em uma delas, na semana passada comprou se o último botijão de gás. Por outro lado, gastou R$1 milhão, conforme está no site “Transparência”, em jantares comemorativos no Palácio.

Já Roberto Donizetti Cardoso (Progressista), pediu a votação de um Requerimento ao prefeito Marcelo Chaves, para que seja tomada providências quanto a velocidade dos veiculos na Rua José Caxambu, no bairro Aristides Vieira. Segundo Robertinho, os moradores haviam pedido na administração do ex-prefeito Dr. Luiz Roberto Laurindo Dias a colocação de uma faixa elevada de pedestres, mas foi informado pela Secretaria de Transportes e Obras na época que seria colocado um radar no local. “De repente o atual prefeito pode resolver o problema e evitar o acidente que está tão eminente”, alertou.

O vereador Geraldo José Prado (PSD – Coelho) elogiou a atuação da Secretaria de Transportes e Obras, que retirou lixo e entulho que estavam em um terreno baldio na Rua Dr. Carvalho de Mendonça. O pedido estava sendo feito a mais de um ano. Assim, como as ruas esburacadas no Aristides Vieira. Ele anunciou o Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) irá fazer a pintura das sinalizações de trânsito nos bairros Santana e Jardim das Acácias nos próximos dias.

Coelho comentou o sumiço do dinheiro na Prefeitura, durante a Administração anterior. Na opinião dele, é preciso fazer uma comissão interna para apurar o caso e descobrir onde foi parar o dinheiro, já que não há recibo e o ex-prefeito Luiz Roberto disse que não sabe de nada.

Votações – R$50 mil para o Hospital

Quando a reunião plenária começou havia apenas um projeto de lei do vereador presidente da Câmara Luis Carlos da Silva, que dá o nome de Léa Rabello Rassareli a uma via localizada no bairro Residencial Vista Alegre. A lei foi aprovada por unanimidade, na presença de familiares da homenageada (foto).

O último ato foi a aprovação do projeto que altera o Orçamento Municipal, para que o Município receba do Governo do Estado de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Saúde e transfira para a Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis, R$50 mil, de emenda parlamentar do deputado estadual Cássio Soares (PSD). Antes de aprová-lo, os vereadores discutiram novamente as questões políticas para a destinação das emendas, a publicidade que é dada aos parlamentares e questionaram que alguns recebem muitos agradecimentos, outros nem tanto. Mas todos eles precisam ser reconhecidos, pois contribuem de acordo com o número de votos que recebem.

O dinheiro é de custeio e pode ser utilizado em qualquer demanda que a direção da Santa Casa necessitar.