Foto: Arquivo Equipe Positiva

*As obras são para adequação das exigências dos Bombeiros e Vigilância Sanitária

Apesar de todo cuidado e dedicação da equipe da Vila Vicentina com os 59 idosos que lá habitam, mais uma dificuldade existe para o bom funcionamento da Instituição – a obra para adequação às exigências dos Bombeiros e Vigilância Sanitária que tem como finalidade a conquista do AVCB – Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros  e Alvará Sanitário, exigências desde o ano de 2006.

Até o dia de hoje, dia 17 de novembro de 2017, a instituição não possui estes documentos e nem mesmo a licença temporária para funcionamento. Já foi instaurado inquérito público pelo Ministério Público de Minas Gerais para que sejam averiguadas as condições estruturais do prédio.

O presidente da Instituição, José Rodrigo Ferreira, fala abertamente sobre o caso que, segundo ele, é prioridade nas questões administrativas da Vila: – Não podemos mais admitir que isto se arraste por mais 11 anos. Não é só uma questão documental. É pela segurança dos idosos e funcionários e é urgente.

Sobre os recursos financeiros que a Vila Vicentina possui, o presidente é enfático ao dizer que todo mês é uma angústia para fechar as contas sem dívidas. O que é recolhido pela permanência dos idosos é a conta de pagar os funcionários. “O que nos ajuda bastante é ter a população envolvida na causa. E é por isso que resolvi abrir para o povo sobre mais esta dificuldade. Por saber que Três Pontas abriga um povo caridoso e vai, de alguma forma, nos ajudar”, diz José Rodrigo.

A obra está orçada em R$ 276 mil e a prioridade é a obra que viabiliza os documentos e a tranquilidade da segurança do prédio, que está no valor de R$ 63 mil.

“A obra foi iniciada por teimosia e fé”, diz José Rodrigo ao apresentar já as primeiras modificações (vide foto) no prédio. A começar pelo projeto, no valor de R$5.720,00 mil, pagos com dinheiro arrecadado na quermesse realizada pela Vila no mês de julho deste ano, à empresa PROSEG para elaboração do Projeto de incêndio.

Já à empresa Vinhas e Oliveira Engenharia Ltda, empresa que apresentou menor valor nas cotações, foi pago o valor de R$ 14 mil, o equivalente a 5% do valor do contrato, também com recursos adquiridos na quermesse, bingos e leilões.

O valor de R$ 29.242,00 mil veio de Furnas por indicação de um projeto social pelo Deputado Carlos Melles e o apoio do Presidente da Cocatrel, Francisco Miranda.

Para finalizar a obra que concede o alvará dos bombeiros, falta pouco. E finalizando esta etapa, o objetivo é já iniciar a outra parte que proporcionará aos idosos uma melhor estrutura para a qualidade de vida. José Rodrigo diz que Três Pontas abraçou a causa do Hospital e que todos tem contribuído bastante para importante causa. Também diz que, diante desta comoção e das dificuldades financeiras vividas nos últimos anos, entende que contribuir para a Vila pode parecer “pesar” no orçamento dos trespontanos. Mas, sem ter a quem recorrer, ela apela mais uma vez para a generosidade dos cidadãos. “A Vila serve à população Trespontana. E nós acreditamos que todos entendem bem isso e, por isso, vão nos ajudar”, afirma José Rodrigo.

O presidente já tomou algumas providências, enviando ofícios a empresas e instituições do município e aguarda o resultado positivo.

Aos interessados em contribuir com a Vila, pode doar através de depósito na Caixa Econômica Federal, Agência 0157,  na Conta Corrente  722-5 com operação 03 , adquirir o carnê de doação “Amigos da Vila” ou ainda comprar objetos e roupas no Brechó aberto de 9 às 17 horas, na própria Vila Vicentina.