Fotos: Arquivo EP e pessoal

 

A um ano das Eleições municipais, a escolha do novo gestor para o mandato 2021-2025, pode ter uma disputa diferente em Três Pontas, benéfica aos eleitores, pela oportunidade de ter na concorrência vários nomes e não se polarizar, com apenas duas chapas com potencial de vencer.

Cada vez mais próximo da disputa pelo comando da “Capital Mundial do Café”, os comentários sobre os possíveis postulantes ao Poder Executivo, fez com que a Equipe Positiva reunisse estes nomes para a formação de um cenário completamente ainda indefinido. Nele, a figura de um bom vice prefeito será fundamental. O cargo deixou de ser apenas um figurante e se tornou fundamental, já que por duas vezes nas últimas gestões, eles assumiram as rédeas.

Vejam os prováveis pré candidatos


O prefeito Marcelo Chaves deve confirmar seu nome a disputa pela Prefeitura. Eleito vice na chapa do médico Luis Roberto Laurindo Dias que deixou o cargo em maio de 2018, Marcelo, que até então não tinha pretensões políticas, ao assumir a cadeira quer engatar um mandato inteiro e pode ter o apoio de dois deputados conhecidos dos trespontanos e majoritários no Município: o estadual Mário Henrique “Caixa” e o federal Diego Andrade. Ele mantém em sua equipe, servidores efetivos que ocupam cargos estratégicos e isto pode lhe render a simpatia dos funcionários. Resta saber se isto se transformaria em votos.

O ex-prefeito Paulo Luis Rabello se refuta em dizer se vai disputar mais uma vez o cargo, mas amigos mais próximos dele, confirmam ele na briga com sua pré candidatura, desde o dia que perdeu para Luis Roberto. Buscando um inédito terceiro mandato, Paulo Luis prega transparência e pulso firme para administrar. Tem a seu favor, o escândalo da Operação Trem Fantasma que prendeu aliados do ex-prefeito Luis Roberto, mas vai sofrer a falta de um apoio político de peso, que de fato tenha ajudado o Município, nos últimos anos.

O vereador Luis Carlos da Silva “Luisinho” que cumpre seu quinto mandato na Câmara, pode querer galgar o cargo do Executivo em 2020. Diz aos quatro cantos que está disposto, mas uma pesquisa é que certamente vai ser usada para tomar esta decisão. Luisinho que se garante como vereador, não trocaria o “certo” pelo duvidoso.

O provedor Michel Renan Simão Castro teima que não é hora de pensar em Prefeitura, mas uma possível candidatura dependeria principalmente de um pedido do deputado federal Diego Andrade, inclusive para quem sabe ser vice de Marcelo Chaves. Ele não é filiado a nenhum partido político, mas tem seu trabalho bem avaliado a frente da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis e nas duas gestões na presidência da Associação Comercial.

Dois pré candidatos se postam como a terceira via, na expectativa de que o povo siga a visão de mudanças, como ocorreu para eleger deputados, senadores e até presidente da República ano passado. Wanderley Vitoriano é do PSOL e diz que pode surpreender, apesar de ser de um partido minúsculo e totalmente desconhecido. Com uma campanha modesta demais, foi coadjuvante e não representou nada em termos de votos nos últimos dois pleitos.

A cara nova mesmo é de Adriano Novais, admirador nato do presidente Jair Bolsonaro. O idealista se envolve em algumas manifestações populares com temas voltados a nível nacional, mas já sofreu por dar suas opiniões sobre personalidades políticas e lideranças locais. Adriano aposta que a ascensão de Bolsonaro a ganhar a presidência pode o ajudar. A chapa que ele formaria pode ter como vice, o irmão de Paulo Luis, Francisco Eustáquio Rabello, com quem diz já ter feito uma aliança.

Muita coisa ainda pode ocorrer e muitos cenários podem surgir, uniões até então consideradas poucos prováveis e outros nomes.

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