Desde quando iniciou-se o que a Associação Comercial e Agroindustrial de Três Pontas (Acai-TP), classifica como “guerra” contra um inimigo invisivel e poderoso, se referindo ao Covid-19, que impôs medidas de contenção social e a consequente redução das atividades comerciais e empresariais, o setor amarga reflexos imediatos e a consequência de tantos dias fechados já é expressada por muitos em redes sociais, de forma agoniante.

Um Comitê de Crise Econômica foi instalado e tem atuado desde 20 de março. Segmentos essenciais, não essenciais e outros de maior risco por possível aglomeração de pessoas foram afetados de diferentes formas, porém a comunidade toda está sofrendo com a pandemia do novo Coronavírus.

A Acai-TP reconhece o risco (de saúde pública, social e econômico) para empresários, colaboradores e consumidores, aceitando e inclusive indicando o cumprimento das normas decretadas pelas autoridades de saúde no país, sobre do Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por outro lado, vem se reunindo com as entidades e autoridades gestoras
da crise, oferecendo subsídios para informação da difícil situação dos comerciantes e empresários. Neste estudo está também resultados de pesquisas e estudos econômicos mostrando a necessidade da diferença nas regras de isolamento social para os grandes centros e pequenos municípios.

O presidente da Associação Comercial Bruno Dixini Carvalho (foto), divulgou uma carta ao empresários locais, afirmando que a entidade está trabalhando insistentemente na construção de uma proposta capaz de flexibilizar as atividades comerciais sem expor ou comprometer a saúde de clientes e colaboradores.

No documento, o líder empresarial afirma que acredita em um bom senso, na inteligência e na capacidade de união das entidades, para organizar uma nova forma de relacionamento comercial entre todos os segmentos empresariais com orientação de não aglomerar pessoas e utilizar máscaras. Isso possibilitará a retomada do abastecimento da população, assim como a preservação de empregos, renda, pagamento de tributos e, acima de tudo, a dignidade do ser humano. “Temos fé que, rapidamente e juntos, chegaremos à uma alternativa para retomada das relações comerciais com segurança da população, reduzindo as possibilidades de contágio”, concluiu Bruno Dixini.

Trespontanos terão que usar máscara para serem atendidos no comércio

A volta do funcionamento do comércio, está acondicionada a várias medidas rígidas que devem ser adotadas, de prevenção ao contágio do Coronavírus. É que os estabelecimentos serão autorizados a funcionar. A Administração está aguardando posicionamento do Ministério Público.

A secretária Municipal de Saúde, Teresa Cristina Rabelo Corrêa afirmou em entrevista ao Programa Passando a Limpo desta quinta-feira (09), que os estabelecimentos essenciais somente atenderão quem estiver usando máscara. Ela é de uso individual e cada um deve ter a sua – industrial ou de fabricação caseira. Estas que estão sendo confeccionadas por costureiras da cidade, podem ser utilizadas várias vezes, desde que individualmente e tomando os devidos cuidados com a sua lavagem. “É preciso usar água sanitária e passar com o ferro de passar roupas”, orienta. A necessidade da proteção está em uma “Instrução Normativa” assinada nesta quarta-feira pela própria secretária. O comerciante não será obrigado a fornecer a máscara, já que ela é de proteção individual.

Ela continua orientando que idosos, crianças e doentes crônicos se mantenham em casa. Quando as pessoas deste grupo de risco saem de casa, é uma irresponsabilidade de cada um, que assume o risco de ser contaminado e transmitir às pessoas, inclusive da sua própria família.

Na “Instrução Normativa”, considera o Decreto do prefeito Marcelo Chaves, consta que os estabelecimentos terão que fazer o controle de lotação do local de acordo com a metragem e com a utilização de senhas; fechando o espaço para lanches e refeições no local; utilização de máscara  para todos os colaboradores; higienização das mãos a cada uma hora com o uso do álcool em gel; luvas para aqueles que trabalham com alimentos; limpeza de carrinhos, cestos e balcões com produtos desinfetantes; manter distância de 2 metros entre funcionários e os integrantes do grupo de risco; um funcionário exclusivo para receber e orientar idosos a fim de agilizar a permanência deles nos estabelecimentos e a proibição do acesso direto de clientes aos itens de padaria, sendo necessário um colaborador para embalar e entregar as mercadorias.

 

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