Foi levado para o Presídio de Bom Sucesso, o vendedor de pipocas de 69 anos, acusado de matar com um tiro na cabeça, Elenilson de Oliveira Hipólito “Paquinha” de 43 anos, na manhã da última quinta-feira (19), no Centro de Três Pontas.

O suspeito se apresentou na manhã desta terça-feira (24), na Delegacia de Polícia, as 9:30 da manhã e prestou depoimento. A justiça já havia expedido um mandado de prisão preventiva contra ele, por isto, ele prestou depoimento durante cerca de 50 minutos, depois foi levado ao Pronto Atendimento Municipal (PAM), onde foi submetido a um exame de corpo delito e encaminhado ao Presídio de Bom Sucesso, unidade que está recebendo os presos neste período de pandemia.

Um dos três advogados que acompanhavam o acusado, Dr. Enilson Faustino, deu poucos detalhes a respeito do caso. Ele se apresentou espontaneamente e revelou que era agredido com frequência pela vítima e que inclusive a registrado ocorrências envolvendo os dois. No dia do crime, eles teriam se encontrado na Praça Cônego Victor e o autor saiu para evitar mais confusão. A vítima teria ido atrás o ameaçando. O suspeito que estava armado, justamente por causas das agressões, alegou que na Rua Ítalo Tomagnini efetuou um disparo para o alto para que Elenilson fosse embora, mas ele não foi. Depois disso, segundo o advogado, o vendedor de pipocas não se lembra do que ocorreu. Após o crime, ele contou que foi para a zona rural. O advogado acrescentou que seu cliente, não explicou o porque das agressões e não mencionou nada da relação amorosa com sua ex mulher.

A Equipe Positiva tentou falar com o pipoqueiro, ao sair do PAM, mas ele ficou em silêncio, dizendo apenas que não tinha nada a declarar.

Ao prestar depoimento, o pipoqueiro contou que havia escondido a arma em um estacionamento de veículo que fica em um terreno na Avenida Oswaldo Cruz. Os policiais foram até o local, e o proprietário disse que conhece o autor, que frequenta sempre o estacionamento para ir ao banheiro, mas que não sabia do paradeiro da arma.

Elenilson de Oliveira Hipólito foi morto na quinta-feira com um tiro na cabeça

Durante buscas no terreno, o revólver calibre 38 foi encontrado embaixo de uma Kombi, dentro de uma sacola, com cinco munições, sendo que duas estavam deflagradas. Outras 8 munições intactas foram encontradas e apreendidas.

O delegado de Polícia Civil Dr. Gustavo Gomes afirmou que desde o dia do fato, no final da tarde já pediu a prisão do acusado à justiça. Por isto, foi preciso agir rápido, inclusive por conta da gravidade dos fatos, já que se ele se apresentasse sem o mandado de prisão, seria apenas ouvido e liberado. O delegado acrescentou ainda, que o inquérito está adiantado e que a polícia deve realizar a reconstituição do crime nos próximos dias.

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