• O vice presidente Antônio do Lázaro pode recorrer da decisão, mas não comentou a sentença

O vice presidente da Câmara, vereador Antônio Carlos de Lima (Antônio do Lázaro – PSD), foi condenado em segunda instância, pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a pagar R$ 10 mil de indenização, à dona de casa, Vera Lúcia Valentim de 46 anos por injúria racial.

Em fevereiro de 2018, o vereador teria a ofendido, enquanto ela aguardava atendimento médico no Centro de Atenção Psicossocial (Caps). O problema teria acontecido, quando a dona de casa o questionou por suas entradas e saídas do consultório médico, enquanto o filho dele era atendido. Ela e outras pessoas já aguardavam atendimento desde cedo e se revoltaram com o vereador.

A vítima e testemunhas disseram que Antônio teria a chamado de “macaca e vagabunda”. Entre os xingamentos, ele teria mandado ela subir em um pau de sebo. Vera chamou a Polícia Militar no local, registrou um boletim de ocorrências e entrou na justiça. Em julho deste ano, o vereador foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$5 mil. Ambos recorreram da decisão e agora o TJMG dobrou o valor da indenização.

O advogado dela, Paulo Ricardo de Fátima Barbosa afirma que o vereador tentou usar o seu cargo de alguma forma para tentar tirar proveito disso. “Ele tentou impor às pessoas que estavam esperando por atendimento, pelo fato de ser vereador, conforme as próprias testemunhas disseram em seus depoimentos”.

A justiça também negou a assistência judiciária, que ele havia pedido justificando que não tinha condições de pagar as custas do processo.

O vice presidente da Câmara ainda pode responder criminalmente pela injúria. Em contato com a Equipe Positiva, Antônio disse que não sabia da sentença, mas que não vai comentar sobre o caso. Ele ainda pode recorrer da decisão.

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