Fotos: Divulgação Apae

 

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Três Pontas (APAE), foi criada para dedicar-se ao bem-estar das pessoas com deficiência com base em trabalho comunitário, procurando congregar pais, amigos e integrantes da comunidade, dispostos a trabalhar para em prol desta causa.

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Em 14 de junho de 1972, um grupo de senhoras mobilizou a comunidade e em Assembleia Geral, foi fundada a Fundação Pequeno Príncipe, a APAE de Três Pontas. Com um trabalho visionário, a Instituição cresceu e se desenvolveu, ofertando a reabilitação para as pessoas com deficiência e seus familiares. A APAE, ao longo desses 49 anos, ganhou reconhecimento da sociedade e está sempre a frente das exigências dos órgãos competentes que lutam pelos direitos das pessoas com deficiência. Atualmente atende cerca de 1300 pessoas, dentre alunos e usuários das áreas de saúde, educação e assistência Social.

Quando a APAE começou, utilizava espaços e profissionais cedidos. Hoje possui cerca de 110 profissionais e a exigência de uma equipe mínima para atendimento de reabilitação; de acordo com o Ministério da Saúde. Destes, 13 funcionários são cedidos pelo Estado e 03 pelo município de Três Pontas. Dentre os contratados pela própria APAE, estão médicos (clínico geral, neurologista e ortopedista) e também profissionais especializados na reabilitação como: fisioterapeutas, fonoaudiólogos, enfermeiros, nutricionistas, pedagogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, psicólogos e dentistas. Além de profissionais, existe o trabalho de médicos voluntários, que sempre atendem à demanda da Instituição, tais como: psiquiatra, oftalmologista, dermatologista e endocrinologista.

Ao chegar neste quase meio século de Fundação, a APAE possui inúmeros motivos para comemorar. O marco principal nos últimos anos, foi o credenciamento da Instituição como Centro Especializado em Reabilitação Física e Intelectual – CER II. O pleito era de 2013 e com isto, a APAE de Três Pontas passou a partir de julho de 2018, a ser referência para as cidades da microrregião de Saúde, Três Pontas, Santana da Vargem, Coqueiral, Boa Esperança e Ilicínea e atender gratuitamente uma população estimada de 126 mil pessoas.

Esta qualificação no processo de reabilitação é resultado da parceria com o Município, Estado de Minas Gerais e Ministério da Saúde. No CER II são atendidos usuários com deficiência intelectual e ou autismo; doenças genéticas, síndromes raras, pessoas acometidas de doença de Alzheimer, Parkinson, sequelas de AVC, vítimas de acidentes e doenças que ficaram com sequelas e com deficiências temporárias, ao invés de terem que procurar um tratamento especializado em um grande centro, já tem atendimento na APAE de Três Pontas. Além disso a APAE, neste ano, começou as atividades da APAE Rural – filial da Instituição, e também do Centro de Equoterapia – EQUOAR, aonde são atendidos 60 usuários mês na reabilitação terapêutica através da utilização de cavalos.

História construída com solidez 
Todas as Diretorias que estiveram à frente da APAE deixaram uma estrutura que hoje vem sendo mantida e ampliada. “O que foi semeado lá atrás, hoje se colhe os frutos. Ampliamos o leque de atendimentos. Trabalhávamos apenas com o deficiente intelectual. Por isto, temos muito a agradecer a todos. Os usuários chegam aqui carentes de tudo, vítimas de acidentes ou com problemas de saúde e saem habilitados para seguirem suas vidas. Se Deus quiser nós vamos poder atender sempre mais pessoas com deficiência, que é um público muito vulnerável na nossa sociedade e que sempre passam por muitas dificuldades, seja ela física, intelectual ou até mesmo financeira”, afirma Maria Rozilda.

Outro motivo de orgulho da equipe da APAE de Três Pontas, são seus profissionais. Eles são qualificados, especializados e estão em constante aprendizado. Segundo Rozilda, eles buscam a excelência no trabalho e estão produzindo material para pesquisa, inclusive para uma produção de conhecimento com o objetivo de se ter grandes conquistas nas políticas que podem e devem ser implantadas a favor da igualdade social. Seja na deficiência intelectual ou física, os estudiosos estão aprofundando o conhecimento no sentido de se prevenir estas deficiências. “Vamos entregar um material que servirá de apoio ao Ministério da Saúde”, anunciou a superintendente Maria Rozilda.

De olho do futuro 
São muitos os planos e objetivos a serem alcançados. A APAE sempre esteve em boas mãos, com pessoas que sempre tiveram amor ao próximo. A instituição está caminhando para em um futuro próximo trabalhar na reabilitação completa, tanto física, intelectual e também a auditiva. A APAE está em processo de ter outro serviço habilitado, que é para a deficiência auditiva. “Imaginamos que o processo não seja tão longo como foi o da habilitação do CER II. Fazemos um apelo aos nossos políticos e representantes na área estadual e federal para que tenham boa vontade, porque a nossa parte estamos fazendo. Prestamos o serviço de reabilitação auditiva, mas é preciso ter o reconhecimento público do Estado e do Governo Federal para recebermos por isto e podermos qualificar ainda mais o serviço”, acrescentou Maria Rozilda.

Para completar a comemoração dos 49 anos de Fundação, a APAE comunica à sociedade trespontana que está realizando uma obra de revitalização da padaria da Instituição, a APÃEzinhos, que no próximo dia 24 de junho completa um ano de sua inauguração. A APÃEzinhos que foi criada pela direção da APAE, na busca da autosustentabilidade institucional, se firma no ramo da panificação em nosso município pela qualidade e higiene na confecção dos produtos. A obra com previsão de término para o próximo mês, irá tornar o espaço da APÃEzinhos ainda mais confortável e com total comodidade para seus clientes.

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