A Prefeitura de Três Pontas está oferecendo todo apoio necessário para reerguer a Associação Trespontana de Catadores de Materiais Recicláveis (Atremar). O prédio de 1,2 mil metros quadrados inaugurado em abril do ano passado, teve grande parte de sua estrutura destruída por uma chuva acompanhada de rajadas de ventos tão fortes que grande parte do barracão caiu, na noite de domingo (06).

O Município quando concluiu a obra prestou contas à Fundação Nacional de Saúde (Funasa), de onde vieram os recursos e as contas foram aprovadas. O imóvel era novinho e diante do desabamento, a Prefeitura irá notificar a empresa responsável, para prestar esclarecimentos, já que está dentro do prazo de garantia de 5 anos. Ao Corpo de Bombeiros foi pedido em caráter de urgência uma avaliação do local.

Logo na terça-feira (08), uma reunião envolvendo as Secretarias de Transportes e Obras, Meio Ambiente e a Atremar a pedido do prefeito Paulo Luis Rabello (PPS), traçou algumas diretrizes para oferecer todo apoio e amparo aos 17 catadores. A associação vai fazer um levantamento do custo para a reconstrução do barracão.

A Atremar já está de mudança e vai levar com ela os materiais que estavam prontos para ser comercializados e outros que seriam triados no barracão que caiu. O papelão que não pode ser molhado foi perdido com a chuva e será descartado.

O prefeito Paulo Luis cedeu um barracão particular, de propriedade dele para a Associação, gratuitamente, pelo período que for necessário, até que tudo esteja funcionando como era antes.  Neste novo local, a Atremar vai receber, triar e armazenar os recicláveis. Porém, as vendas serão feitas semanalmente e não mais, uma vez a cada mês, evitando assim o acúmulo de materiais no local, que fica no centro da Cidade, na Rua Ismael de Souza. A compactação não será feita. A comercialização será feita de forma diferente do habitual. Com isso, o armazenamento no novo endereço, será em um período bem mais curto.

De acordo com a secretária de Meio Ambiente Evânia Maria Rocha Moreno(foto), inicialmente a01 coleta seletiva tinha sido interrompida por apenas uma semana, porém, será preciso um pouco mais de tempo para tudo voltar ao normal. Serão necessários 15 dias. Durante este período, a Atremar não vai coletar e nem receber os materiais. Parados durante tantos dias, é evidente que a renda deles que sai exclusivamente do recolhimento irá cair e a Secretaria Municipal de Assistência Social se envolveu nisso. Além do repasse mensal que é feito para ajudar na manutenção dos serviços, o prefeito Paulo Luis, segundo Evânia, determinou que eles recebam auxílio financeiro e cesta básica, uma forma de ampará-los. Todos recolhem em média 1,5 mil quilos por dia, chegando até a 4 mil nos fins de semana.

A única forma da população ajudar neste momento, seria armazenar em casa, de forma correta, os materiais recicláveis que geralmente eles entregam aos catadores, nas áreas de abrangências da coleta seletiva. Quando eles voltarem a percorrer os bairros, ter uma boa quantidade de material seria fundamental para diminuir a perda. Se colocarem para fora de casa, é certo que os atravessadores vão se aproveitar.

2 Comentários

  1. Gostaria de parabenizar ao prefeito paulo Luíz pela atenção dispensada a estes trabalhadores que lutam incansavelmente para o sustento de seus familiares,acredito assim se todos políticos agissem desta forma nosso país seria melhor,mais humano e menos sofrimento para nosso povo,especialmente aqueles que lutam sofridamente para defender seus sustentos.

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