*Imóvel pertence a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, que deve investir cerca de R$350 mil na revitalização do local para realizar trabalhos pastorais e para a comunidade

Um imóvel da antiga Entidade Padre Wallace, no bairro Santa Inês, em Três Pontas, que passou a pertencer a Paróquia Nossa Senhora Aparecida em 2020, foi alvo de criminosos que invadiram o prédio e furtaram de tudo que podiam.

A Paróquia recebeu denúncia na sexta-feira (04), que o Centro Pastoral havia sido invadido, mas não imaginava que seria na antiga entidade, que ainda está desativado. O trabalho para a revitalização do espaço para atendimento pastoral e filantrópico à comunidade carente, está marcado para começar em abril e o projeto já está pronto.

Segundo Regiane Coimbra Dutra que é auxiliar administrativo na Paróquia, como o pátio é cercado no muro por concertina, os ladrões arrombaram o cadeado do portão da lateral que dá acesso a área de lazer. Próximo da entrada deixaram uma escada pequena.

Do padrão de energia elétrica levaram os fios, sinalizando que quem fez isto tem experiência. Usaram uma escada para subir no telhado e levar a fiação. Na casa de máquinas das piscinas, onde eles já haviam começado a reformar, levaram de tudo e ainda deixaram muita bagunça e um par de chinelos.

Nos banheiros externos furtaram também a fiação toda, levaram chuveiros e até os canos. Um fogão industrial de quatro bocas, que estava na área externa também foi levado. Do pátio arrancaram canos, retiraram disjuntores, quebraram lâmpadas e até a parede para arrancar as torneiras. De dentro do salão, levaram ventiladores, um freezer, aparelho de televisão, vídeo cassete e tiraram bebedouros do lugar. Da cozinha levaram muitos utensílios domésticos, como a geladeira, panelas, pipoqueira, pratos, copos, escorredor, torneiras até botijão de gás.

Ainda de acordo a funcionária da Paróquia, somente da fiação calcula-se um prejuízo de cerca de R$5 mil. O projeto desenvolvido para recuperar o local, tem um orçamento de R$350 mil, que inclui a troca do telhado. O dinheiro será levado em ações e campanhas junto a comunidade paroquial.

Regiane Coimbra espera que se alguém ficar sabendo quem esteja vendendo estes materiais, que possam denunciar à Polícia Militar. Não é preciso se identificar e você estará ajudando a Igreja.

 

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