Fotos: Equipe Positiva

Projeto já foi aprovado ano passado. Como não foi feita a compra do equipamento, a contrapartida aumentou e vereadores precisaram aprovar um novo projeto

A Câmara Municipal de Três Pontas realizou nesta segunda-feira (18), a 100ª sessão ordinária. Com apenas dois projetos do Poder Executivo, um outro foi inserido a pedido do vereador Sérgio Eugênio Silva (PPS), que acabou sendo o foco principal de debate da pauta. Nesta, esteve ausente o vice presidente da Câmara, o vereador Antônio Carlos de Lima (PSD). Ele estava acompanhando o filho que estava sendo atendido no Pronto Atendimento Municipal (PAM). O presidente Maycon Machado prestigiou o colega Roberto Donizetti Cardoso (Podemos), que ocupou a cadeira da vice presidência.

No Pequeno Expediente, a vereadora Marlene Rosa Lima Oliveira (PDT), solicitou providências à Secretaria Municipal de Transportes e Obras, quando a limpeza das ruas do bairro São José, próximo da antiga Policlínica.

O vereador Érik dos Reis Roberto (PSDB), usou todo seu tempo para retratar sua tristeza quando ao massacre acontecido na quarta-feira (13) na Escola Professor Raul Brasil em Suzano (SP), que deixou 10 mortos. Na visão dele, cada um, poder público e cidadão precisa assumir suas responsabilidades e fazer uma reflexão. Ele terminou também consternando a morte do casal Renê Miranda Bernardes e Elaine Tempesta Bernardes que foram vítimas de um acidente na BR 146, em Andradas, neste domingo (17).

Geraldo José Prado (Coelho – PSD) também lamentou a morte de Renê e Elaine. O parlamentar quer saber, quanto foi gasto no III Festival de Futsal Terra do Rei, realizado no fim de semana, no Ginásio Poliesportivo Aureliano Chaves. Sobre a Dengue na cidade, Coelho disse que é culpa da Administração, pois há três meses ele está reclamando da sujeira nas ruas e nas praças e as consequencias é esta.

O vereador Luis Carlos da Silva (PPS), anunciou recursos que foram conquistados nas últimas viagens que fez. Do deputado federal Dimas Fabiano, virá um veículo para a Secretaria de Agricultura. Do ex deputado Carlos Melles R$200 mil para o Hospital São Francisco de Assis e de Carlos Pimenta, um veículo com capacidade para sete pessoas que será pago nos próximos dias. O resultado é de trabalho conjunto, entre ele, Érik, Marlene, Maycon e Marlene, pontuou Luisinho.

Sérgio Eugênio Silva (PPS) também anunciou a conquista de R$200 mil para a Santa Casa, que vai servir para a compra de materiais hospitalares, vindo de uma emenda impositiva do senador Rodrigo Pacheco (DEM). Ele teve uma reunião com ele, quando ainda era deputado federal e planejava disputar o Governo de Minas Gerais.

Robertinho Cardoso enfatizou que os moradores estão reclamando dos terrenos da Prefeitura que estão sujos. Por isto, opinou que não adianta a Administração usar as redes sociais para a campanha “Cidade Limpa”, se ela própria não dá exemplo. Robertinho também questionou porque estão construindo túmulos nas calçadas no interior do Cemitério.

Três projetos aprovados

Os dois primeiros projetos aprovados sem nenhuma discussão, trata de aberturas de créditos adicionais especial no Orçamento, por conta de superávits financeiros. O primeiro é de R$137.259,81  e a inclusão de elemento de despesa para execução do Termo de Cooperação Técnica com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho, visando o pagamento de bolsas a coordenador e tutor nos cursos de Cafeicultura e Meio Ambiente.

O outro superávit financeiro de R$65.446,46, apurado nas contas de transferência do Fundo Nacional de Assistência Social vai para a contratação por tempo determinado de servidores dos Blocos de Proteção Básica e Bolsa Família.

A pedido do vereador Sérgio Silva, o projeto do Executivo, que autoriza investir R$50.595,10 na compra de armas não letais para os Guardas Civis Municipais (GCM), sendo que – R$43.235,52 vem de convênio com o Governo do Estado e o restante: R$6.859,58 de contrapartida do Município, foi aprovado. O projeto estava com vistas ao vereador Antônio do Lázaro, mas o prazo de 15 dias já havia inspirado. A autorização para a aquisição já havia sido dada no ano passado, mas o ano mudou e a contrapartida aumentou, e por isto, precisou passar novamente pelo crivo do Legislativo. O dinheiro já está na conta e pode ser perdido caso não seja utilizado, justificou Sérgio. O recurso só pode ser usado na compra desses equipamentos.

Antes do voto, Coelho esclareceu que o pedido de vistas foi do colega de partido e não dele. Já Marlene Lima esclareceu que a arma pode ser letal e matar sim, dependendo do local em que é colocada nas pessoas. Pessoa pode cair e não sobreviver, por isto, mesmo com o treinamento que eles receberam, a vereadora disse que fica preocupada.

Érik lembrou da desvalorização  dos Guardas Municipais. Quando foi realizado o concurso em 2008 eram quase 50 profissionais e hoje, são apenas 11. É preciso cobrar da Prefeitura que faça concurso para a Guarda Municipal. “O problema é que jogam a responsabilidade naquilo que não são deles”, alfinetou o tucano.