A iniciativa de destinar mais recursos para que a Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Turismo promova o Festival Canto Aberto, em agosto, foi o principal assunto na sessão ordinária da Câmara Municipal desta segunda-feira (04). Apesar de defenderem eventos culturais na cidade, situação e oposição se juntaram e criticaram a iniciativa de aplicar mais dinheiro no Festival.

Antes da pauta, os assuntos no Pequeno Expediente foram dos mais diversos. O vereador Roberto Donizetti Cardoso (Progressista) parabenizou o trabalho do Ministério Público, que investigou e apurou a denúncia feita por ele, provando que ele não estava errado. Ele agradeceu a população que está dando apoio e reafirmou novamente que está apenas cumprindo o seu papel. Robertinho pediu ofício a Secretária de Transportes e Obras para analisar a possibilidade de retornar para durante o dia, com a coleta de lixo. Este é um pedido de vários funcionários que enfrentam dificuldades não apenas no recolhimento dos resíduos domésticos, mas também no Aterro Sanitário.

Marlene Rosa de Lima Oliveira (PDT) disse que ouviu muitas reclamações de produtores nos dias de desabastecimento de combustíveis. A dificuldade dos cafeicultores para abastecer as maquininhas de colher café foi enorme, mas alertou que foi recomendação do Ministério Público para vender apenas até R$100 de gasolina ou álcool. Isto provocou um manifesto do Ministério Público de Varginha e do Sindicato dos Produtores. Sabendo disso, ela procurou informações na Cocatrel e soube que havia quem é produtor rural basta apresentar seu cartão que consegue abastecer.

Já o vereador Geraldo José Prado (Coelho – PSD), anunciou a chegada dos tratores, conquistados por intermédio de emenda parlamentar no valor de R$270 mil, do deputado federal Diego Andrade (PSD). O maquinário à Secretaria de Agropecuária, vai beneficiar e muitos os pequenos agricultores. Mudando de assunto, Coelho comentou sobre a Operação Trem Fantasma e disse que sempre alertou o ex-prefeito Dr. Luiz Roberto sobre as pessoas que estavam a sua volta, mas nunca foi ouvido.

Já o vereador secretário da Mesa Diretora, Maicon Douglas Vitor Machado (PDT) pediu informações ao novo secretário de Obras Maquil dos Santos Silva Pereira, sobre a continuidade da reforma da Praça do Catumbi. A revitalização começou em novembro do ano passado, mas ainda não foi concluida.

Sem mais dinheiro para Festival

A Câmara Municipal já havia aprovado R$80 mil para a realização do Festival Canto Aberto. Mas agora, um novo projeto pretendia destinar mais R$10 mil para o evento, porém, a proposta se juntou a destinação de recursos financeiros para a compra de um equipamento para o Procon e o valor era de R$12 mil. Já havia gerado dúvidas nos vereadores por estar em um único projeto. Foi retirado da pauta na semana passada, mas esta semana foi rejeitado com o voto favorável apenas do vereador Antônio Carlos de Lima (PSD).

O primeiro a declarar no ato seu voto contrário foi o vereador Sérgio Eugênio Silva (PPS). O motivo ele já tinha demonstrado que foi que a atual Administração perdeu uma etapa do Festival Nacional da Canção que custava R$55 mil. “Fizeram politicagem porque no mandato anterior, o festival permaneceu em Três Pontas permaneceu aqui quatro anos e agora foi para Coqueiral”, refletiu. Sérgio diz não ser contra a cultura, mas diante do momento difícil que dizem estar passando, a proposta deveria ser de economia.

Até mesmo o vice presidente da Câmara Donizetti Benício Baldansi (PSL) lembrou que quando foi votado os R$80 mil os parlamentares foram informados que o valor seria suficiente. Coelho falou novamente da mistura que fizeram de Festival com Procon. Em votação, o projeto foi rejeitado e o único voto favorável foi de Antônio do Lázaro.

A pedido do vereador Antônio do Lázaro foi incluso na pauta, o projeto que autoriza a Prefeitura a utilizar R$150 mil que a Administração conseguiu na pavimentação de um trecho da Estrada Municipal Prefeito Dr. Glimaldo Paiva. A verba foi repassada pela Secretaria de Estado de Governo de Minas Gerais e vai ser aplicada em frente a Escola Municipal José Vieira de Mendonça, a Escola Agrícola. Antônio defendeu a inserção do projeto na Ordem do Dia, apesar de não constar o pedido de urgência. Ele ainda lembrou a dificuldade das serviçais em limpar a escola por causa da poeira e o que ela ocasiona aos estudantes do estabelecimento educacional. Apenas Robertinho votou contrário apenas porque o projeto em votação entrou de última hora.

Ruas ganham nomes

Duas vias do bairros Residencial Ana Rosa e Santa Tereza II ganharam nomes com a aprovação de dois projetos de lei pelos vereadores. Eles homenagearam “Lázaro de Lima e Antônio Pedro da Silva”. As iniciativas vieram de Érik dos Reis Roberto, Maicon  Machado e Roberto Cardoso.