Projeto custa mais de R$630 mil e vai ser possível graças a superávit financeiro nos caixas do SAAE

O primeiro projeto em pauta na sessão ordinária da Câmara Municipal desta segunda-feira (14), trouxe muita discussão e debates entre os vereadores. Nem precisa se falar de saneamento, basta tratar de água, que eles ressuscitam a questão da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), exigindo assim que o presidente Luís Carlos da Silva chame a atenção para a discussão da proposta, que veio do Poder Executivo.

Ela altera o Orçamento vigente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Três Pontas (SAAE) e abre crédito adicional suplementar para custear o projeto de ampliação da captação de água em Sete Cachoeiras. A justificativa é que num futuro próximo, devido ao crescimento populacional e evite a falta de abastecimento de água à população trespontana. O valor é de até no valor de até R$ 638.626,03.

O vereador Paulo Vitor da Silva fez um alerta para as coisas que virão neste período prestes a iniciar o processo eleitoral. Acrescentou que este é apenas o projeto e que uma licitação para um projeto desta magnitude é demorada e requer muitos critérios. Paulinho elogiou a iniciativa, mas opinou que preocupa com questões de processos, prazos e convênios, já que a própria autarquia dificilmente tem um dinheiro para uma obra desta e precisa de uma contrapartida, diferente dos recursos federais que foram conquistados no mandato passado para a edificação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).

O líder do prefeito na Câmara Sérgio Eugênio Silva (PPS), relembrou as dificuldades que o ex-prefeito Tadeu Mendonça enfrentou e a visão de futuro que teve. “É o mesmo que está acontecendo agora. Preocupados com o abastecimento de água, o Executivo e o SAAE já tem onde buscar este recurso para obra, mas precisa do projeto. O problema é que muitos não querem que isto aconteça”, defendeu.

Como nas últimas reuniões, com a presença do ex-prefeito, os vereadores tem enchido a bola do ex-gestor e pré candidato a Prefeitura. Vitor Bárbara encheu de louros Tadeu Mendonça que construiu em seu mandato a estação de Sete Cachoeiras, lembrou a crise hídrica que Três Pontas enfrentou no ano passado e contou que esteve em Belo Horizonte atrás de seus deputados para tentar verbas para viabilizar a obra, que é fundamental para os trespontanos. O projeto foi aprovado por unanimidade.

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Sessão contou uma boa presença de público

OUTROS 10 ITENS APROVADOS

Outros cincos projetos aprovados por unanimidade alteram o Plano Plurianual e o Orçamento para abrir créditos especiais. O primeiro no valor de até R$192.883,60 da Secretaria Municipal de Cultura, Lazer e Turismo, para comprar mobiliário para o Centro Cultural Milton Nascimento; outros dois nos valores de até R$246.550,00 e R$122.925,00 da Secretaria Municipal de Transportes e Obras, visando a aquisição de massa asfáltica para recapeamento de pavimentação de vias urbanas e rurais; de R$146.746,81 da mesma pasta para elaboração do Plano de Saneamento Básico Municipal. Todos estes recursos virão do Ministério das Cidades.

Com a presença dos familiares, os vereadores aprovaram com muitos elogios e homenagens, o nome de Odete Martins Claro Silva na Rua 09 do bairro Esperança e uma Moção de Aplausos à Associação Beneficente Corrente de Luz, a Casa do Emmanoel. A associação foi fundada em 10 de julho de 2012 e atende famílias carentes.

Foi inserido na pauta que já estava enorme, o projeto que autoriza a empresa Novo Horizonte a construir uma via e depois uma escadaria no bairro São Francisco, ao lado do Condomínio fechado que dá acesso ao Cruzeiro, visando dar acesso por via pavimentada aos moradores daquela região, com o menor impacto ambiental. A via não será inteira pavimentada porque o grau de declividade apresentado no projeto, acima de 40% -, seja do ponto de vista técnico, financeiro, visto que obras deste tipo são estritamente perigosas na sua execução, tornando-as fatalmente mais onerosas. Sem falar que a pavimentação asfáltica seria inviável vez que o lançamento não os caminhões não conseguem bascularem devido a declividade da via. O projeto foi aprovado por unanimidade.

Os vereadores também discutiram bastante a questão do Veto, apresentado pelo Executivo a um projeto do legislador Paulo Vitor da Silva aprovado a duas semanas. A mudança trata sobre a metragem para desmembramentos de terrenos, diminuindo para 120 metros ao invés de 200 metros atuais. Paulinho defende a medida, porque garante a possibilidade de duas pessoas que tem casas em um único terreno, registrar os imóveis no Cartório de forma individualizada. Isto de acordo com ele, tem dificultado a vida de dezenas de famílias. A proposta é antiga e sempre esbarra no Veto que sempre é apresentado pelo Executivo e acaba sendo acatado pela maioria. Por isto, Paulinho Leiteiro defendeu mais uma vez o fim do voto secreto. Depois de votarem na urna, o Veto foi derrubado. Luisinho não divulgou a quantidade de votos contrários e a favoráveis, mas um dos que conferiram a votação, revelou que foram 12 votos contra o veto e 3 favoráveis.

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