O Pequeno Expediente da sessão da Câmara Municipal de Três Pontas, desta segunda-feira (13), foi calmo, pacífico e sem brigas. As bancadas defenderam suas intenções, mas quem chamou mais a atenção ao utilizar a Tribuna, foi o vereador Geraldo José Prado (PSD), ao demonstrar sua insatisfação com o grupo político que ele integra.

Coelho do Bar, começou falando da sua vontade de trabalhar, de honrar os votos que obteve nas Eleições de 2016 e do papel que vem desempenhando desde que assumiu a vereança, de ouvir o clamor, principalmente das pessoas e famílias mais carentes. Porém, fez uma ressalva; quanto àqueles que querem sempre puxar o tapete do colega. Isto, porque, revelou Coelho, não foi lembrado pelos seus colegas para ir a Belo Horizonte receber os três ônibus escolares que a Secretaria Municipal de Educação recebeu na sexta-feira (10). Porém, esteve em Brasília há duas semanas fazendo a solicitação ao deputado federal Diego Andrade, que é do seu partido, o PSD.

Ele acabou fazendo um desabafo, porque além dele, o colega Luiz Flávio Floriano “Flavão” (PSL), se quer também foi lembrado pelo grupo político do prefeito Dr. Luiz Roberto Laurindo (PSD), que Coelho defende veemente na Câmara em todas as reuniões e faz questão de citar ser da base do Executivo.

Uma grande comitiva, composta por vereadores, secretários, assessores da Administração foi a BH receber os ônibus entregues pelo governador Fernando Pimentel (PT), acompanhando o prefeito Luiz Roberto. “Eu fico triste de não ter sido lembrado e de ninguém ter falado comigo. O vereador só serve para votar, te liga só quando precisa de você ou do seu voto. Quando dizem que está junto é preciso ser de verdade e dar oportunidade aqueles que chegaram agora”, criticou. A quem não conhece ainda seu perfil, Coelho revelou que apóia e defende todos aqueles que querem fazer por Três Pontas, mas não concorda com política traiçoeira, concluiu o vereador Coelho.

O vereador Maycon Machado estava na Capital e contou durante o Pequeno Expediente que lá se encontrou com o chefe de Gabinete de Dr. Luiz Roberto, Deivis Victor, que o informou e o convidou para a entrega dos veículos. Maycon Machado estava participando no curso de formação do Parlamento Jovem, para assumir a Escola do Legislativo Maria Rogéria de Mesquita.

Outros assuntos

O vereador Antônio Carlos de Lima (PSD), ressaltou a chegada dos três ônibus para a Educação por indicação do deputado federal Diego Andrade e a volta do funcionamento da balsa no Distrito do Pontalete. Segundo Antônio do Lázaro, o retorno do serviço está marcado para o próximo domingo (19), em horário ainda a ser definido.

O vereador Érik dos Reis Roberto (PSDB), acrescentou que na questão do transporte escolar, os novos veículos se juntam aos outros 8 zero km’s adquiridos e um usado, no mandato do ex-prefeito Paulo Luis Rabello (PPS) e somam 12. Érik lembra que durante a gestão da ex-prefeita Luciana Mendonça (sem partido) também se tentou fazer a aquisição, mas sem sucesso.

Falando em educação, Érik dos Reis quer informações da Secretaria sobre a compra dos livros didáticos que foram adotados na rede municipal em 2016. O vereador e ex-secretário de Educação, espera que a oposição que enfrentou durante os últimos quatro anos, adote a mesma medida de cobrar pelo uso do material, que foi considerado um avanço, aumentando de forma considerável o número de alunos sob a competência do Município.

A vereadora Marlene Lima (PDT), solicitou que a Secretaria Municipal de Transportes e Obras reveja a questão das auto escolas utilizarem para aulas, a Avenida Oswaldo Cruz em frente a agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo a vereadora, no local há apenas uma vaga para deficientes e os veículos nos horários de aulas no trecho, trazem problemas para quem tem dificuldades de locomoção, já que não encontram vagas para estacionar. A demanda de atendimento no INSS é enorme, de acordo com a vereadora. São atendidas por dia 28 perícias médicas e 15% delas são pessoas acidentadas, que não conseguem caminharem por longo trajeto. “Acho que as auto escolas podem explorar outros locais que não vão ter dificuldades, já que a avenida é bastante extensa”, opina Marlene.

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