Foto crédito: Breno Esaki Agência Saúde - DF

 

Começou no Brasil nesta segunda-feira (05) duas campanhas de vacinação – uma contra a poliomielite, para crianças de até 5 anos e outra para atualizar a caderneta vacinal. A imunização será realizada até o dia 30 de outubro, nas unidades básicas de saúde, sendo 17 de outubro, o dia “D” de divulgação e mobilização nacional.

No público-alvo da campanha contra a poliomielite estão crianças menores de 5 anos de idade, com estratégias diferenciadas para crianças com até 1 ano incompleto e para aquelas na faixa etária de 1 a 4 anos.

A campanha de multivacinação é para crianças e adolescentes menores de 15 anos que não foram imunizados ou que estejam com a caderneta incompleta de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação. A medida tenta melhorar as coberturas vacinais, que tem oscilado nos últimos anos.

A meta do Ministério da Saúde é atingir, pelo menos, 95% do público-alvo. Segundo o Ministério, cerca de 11 milhões de crianças de um ano a menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas com a Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema básico. Diferente de outras vacinas, a da poliomielite é administrada duas gotas do medicamento ao invés da aplicação por injeção.

Os órgãos de saúde alertam que a população deve procurar o serviço mesmo com a pandemia de covid-19, pois a vacina é de extrema importância para manter as crianças imunes à doença.

De acordo a enfermeira coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria Municipal de Saúde de Três Pontas, Lara Miranda da Silva, no município a meta é 2796 crianças. Diante do cenário da Covid-19, todas as medidas de proteção são adotadas para diminuir o risco de contágio da doença.

Por isto, todos devem ir aos postos, seguindo as orientações já conhecidas pela população, entre elas, o uso obrigatório de máscara. As salas de vacinação dos postos de saúde funcionam entre 7:00 e 17 horas, de segunda a sexta-feira.

Vacinas em baixa

Segundo os índices do Programa Nacional de Imunização (PNI), atualizados até domingo (4), a cobertura vacinal está em 56,68% para as imunizações infantis. O ideal é que ela fique entre 90% e 95% para garantir proteção contra doenças como sarampo (que tem índice ideal de 95%), coqueluche, meningite e poliomielite.

O baixo índice de imunização já tem consequências: dados do Ministério da Saúde mostram que, até o início de agosto, o país tinha 7,7 mil casos confirmados de sarampo. No ano passado, o Brasil perdeu o certificado de erradicação da doença.

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