A equipe de investigadores da 15ª Delegacia de Polícia Civil está nas ruas, buscando informações que possam levar a autoria do homicídio, registrado na manhã desta terça-feira (08), na zona rural de Três Pontas. Duilian Ramon Lima de 28 anos, foi encontrado com o corpo amarrado com cordas e uma pedra, próximo de uma ponte, onde passa um rio, na Comunidade Arara Mirim. Ele foi executado com dois tiros que atingiram a cabeça e a nuca.

A Polícia Civil trabalha com várias linhas de investigação, no crime que repercutiu na região e comoveu os moradores da cidade. De acordo com o delegado Dr. Gustavo Gomes (foto), as investigações foram iniciadas prontamente a constatação do homicídio, determinando a necrópsia com legista no Instituto Médico Legal (IML) de Varginha.

A condução de quatro supostos suspeitos realizada pela Polícia Militar é uma das linhas, mas até agora, não houveram elementos suficientes para afirmar com a certeza que a polícia precisa, para levar alguém a prisão, que são estes, três jovens e um menor de idade, que tem envolvimento no homicídio. Ele admite que o crime é grave e por isso, trabalha com afinco cruzando as informações e fazendo levantamentos a campo por toda a equipe. “Neste momento ainda não há a definição da autoria e nem descobrimos ainda a motivação, mas caminhamos a passos largos para se chegar a uma solução, com a identificação dos autores. Vamos avançar nisso”, acrescenta o delegado.

Três coisas são certas. O crime foi planejado, cometido por mais de um autor e houve uma execução. Foram dois disparos, um pelas costas e na nuca e está muito claro que foi feita uma tentativa de ocultação do cadáver. O modo de atuação, demonstra que havia a intenção de executar e ocultar o corpo do comerciante. “Cometeram o crime com objetivo definido de ‘fazer o serviço’ e se ver impune.

O corpo de Duilian Ramon Lima foi sepultado na manhã desta quarta-feira (09), no Cemitério Municipal.

A Polícia Civil pede que qualquer pessoa que tiver informações que possa ajudar, elas podem ser fornecidas de forma anônima e todas serão checadas. Através do whatsapp (0xx31 99443-1122), a população fala direto com os investigadores.

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O advogado de defesa dos suspeitos que foram conduzidos ao Quartel da PM e depois apresentados na Delegacia de Polícia, informou em nota que seus clientes não tem nenhum envolvimento com o crime, apesar deles terem um desentendimento antigo que já é alvo de uma ação judicial. Veja na íntegra a nota enviada pelo advogado Paulo Roberto Teixeira sobre o caso. 

Ao tomar conhecimento dos fatos, a Polícia Militar juntamente com a Polícia Civil de Três Pontas se empenharam em investigar a possível causa do assassinato de Duilian Ramon de Lima.

Como entre a vítima e os investigados havia um desentendimento pretérito, que inclusive já é objeto de discussão judicial, traçou-se um falso paralelo que estes possuíam alguma ligação com os fatos apurados.

Dessa forma, os quatro indivíduos sendo um menor e três maiores foram encaminhados ao Quartel e posteriormente apresentados na Delegacia, ocasião em que foram ouvidos e prontamente liberados pelo Delegado de Polícia.

É importante dizer que o fato de alguém ser ouvido e prontamente liberado, não quer dizer que a lei não foi cumprida ou de que a justiça não foi feita, e sim que naquele momento não existem provas capazes de incriminar alguém ou até mesmo de que aquelas pessoas não possuem qualquer relação com o fato apurado, como é o caso dos indivíduos apreendidos na tarde de ontem.

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