Mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya

 

Enquanto as pessoas envidam esforços para se prevenir da pandemia do novo Coronavírus, é preciso se atentar a um inimigo, bem pequeno, chamado de Aedes aegypti, porém, é responsável pela transmissão da Dengue, Chikungunya e Zika. As pessoas infectadas podem sofrer diversas consequências graves, inclusive ter a vida interrompida por uma dessas doenças.

O Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRA), realizado pela Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, realizado entre 11 e 15 de janeiro, aponta o nível de infestação do mosquito através da coleta e análise das larvas encontradas em imóveis e são apurados os dados conforme programa do Ministério da Saúde.

O resultado da pesquisa mostra que o Índice de Infestação Predial está em 8,1%, enquanto o ideal seria menor que 1% de infestação. Isto deixa claro que é preciso mobilizar a população trespontana para evitar a infestação do mosquito que está altíssima. O secretário municipal de Meio Ambiente e médico veterinário da Vigilância Ambiental, Marcelo de Figueiredo Gomes, lembra que em 2019, a cidade viveu uma epidemia, mas estes são os piores dados desde o início do levantamento.

O 1º Lira de 2021 foi realizado em 73 bairros e em 27 deles foram encontrados focos do Aedes. Os dados mostram que os principais criatórios estão em recipientes plásticos, garrafas, latas, baldes, chamado de tipo D2, mas também estão presentes em depósitos móveis, como, vasos e frascos, pratos, pingadeiras e bebedouros, que tem o termo tipo B. O bairro com maior índice é o Jardim Primavera, com 62,5%, seguido do São Judas Tadeu, Parque Brasil, Santa Mônica e Turmalinas. O menor é o Santa Margarida

A conclusão, é que o mosquito transmissor, continua presente nas casas e quintais. Por isto, as autoridades de saúde sempre alertam que as famílias precisam manter limpos os locais como vasos de plantas, tampinhas de garrafas e todos os recipientes que acumulam água e mantendo fechadas as caixas d’água.

De acordo com o médico veterinário, neste ano foram feitas seis notificações de casos suspeitos de Dengue, sendo duas delas na zona rural de Três Pontas. A última notificação foi feita sexta-feira (19), no bairro Botafogo e o fumacê foi realizado no local.

Segundo Marcelo Figueiredo, a grande maioria dos bairros estão acima de 3,9% que mostra alta infestação, o que nunca foi registrado. “A situação ainda está tranquila em relação a epidemiologia da doença. Até agora não existe nenhuma confirmação de laboratório, mesmo porque as pessoas podem confundir a Dengue com outros sintomas, inclusive com a Covid-19, mas a luz amarela de alerta está ligada. Caso o vírus comece a circular, a situação entra no vermelho”, justificou o médico veterinário, que recordou que nos anos anteriores, o panorama piora entre os meses de março e maio.

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