Eles foram convocados com a certeza de que o projeto que regulamenta as vindas de feiras itinerantes para a cidade de Três Pontas, entraria na pauta de votações, nesta segunda-feira (13).

Empresários, comerciantes e alguns comerciários foram pontuais e, as 18h30 estavam apostos e prontos para acompanhar a sessão. Há um mês, diretores da Associação Comercial e Agro Industrial de Três Pontas (ACAI-TP), apresentaram aos vereadores, leis que já são praticadas em municípios do Sul de Minas e do Brasil, para servir como base para a criação de uma lei trespontana.

Desde o início, a entidade que representa a classe afirma que não é contra a realização das feiras, como a que aportou no último fim de semana, porém, quer criar uma concorrência desleal. “Enquanto empresários pagam uma infinidade de impostos, geram empregos, renda e contribuem de forma constante e significativa com  Três Pontas, os ambulantes vem em um período curto, não gastam nada e levam embora o dinheiro”. Outro ponto que preocupa o presidente da ACAI-TP, é que as mercadorias comercializadas são sempre ruins e os consumidores ficam sem nenhuma garantia.

Ainda no Pequeno Expediente, o líder o prefeito na Câmara Sérgio Eugênio Silva (PPS), disse que foi pego de surpresa sobre a feira itinerante realizada no Clube de Campo Catumbi (CCC). Ele soube que o Poder Executivo não concedeu o alvará para a instalação, mas no fim do expediente de sexta-feira (10), chegou uma liminar determinando a realização do evento. Já foi solicitado que a Procuradoria Geral do Município envie o mais rápido possível, de forma urgente, um projeto para votação, que no caso, afirma Sérgio Silva, é mais abrangente do que está tramitando na Casa. Alertou que o que está nas Comissões Técnicas pode atrapalhar a realização da Expocafé. Vitor Bárbara (PDT) fez algumas mudanças através de emendas, mas para o líder da situação é insuficiente e prejudicar a feira dos cafeicultores.

O projeto estava com vistas ao vereador Antônio Carlos de Lima (PSD), porém ele o liberou para votação durante a sessão.

Não adiantou o pedido dos vereadores da oposição, projeto será votado só na semana que vem
Não adiantou o pedido dos vereadores da oposição, projeto será votado só na semana que vem

Alguns vereadores como Paulo Vitor da Silva (PP), José Henrique Portugal (PMDB) e Itamar Antônio Diniz (PRTB), tentaram convencer o presidente Luis Carlos da Silva (PPS). Mas ele já tinha anunciado que o projeto estará na pauta da sessão da próxima semana, que será promovida na quarta-feira (22). Eles insistiram, mas em vão. Alguns legisladores mostraram que é preciso criar freios e contrapesos e que a iniciativa nasceu na ACAI-TP.

O Chefe do Legislativo foi taxativo e esclareceu que em uma semana nada vai mudar. Alguns comerciantes vaiaram os vereadores, saíram de costas em repúdio a iniciativa. Outros gritaram no Plenário Presidente Tancredo Neves e o presidente ameaçou esvaziar o local. Decisão tomada e cumprida por Luis Carlos, que terminou dizendo que não volta atrás por causa de votos na Eleição e que atos assinam não o intimidam.

3 Comentários

  1. eu acho que se os comerciantes aqui da cidade passarem a reconhecer que vendem tudo aqui acima do preço justo as coisas mudariam. só que a gestão arcaica em que vivem, não os deixam modernizar… em quanto não ouver criatividade em ação no que se trata de vendas, eles continuarão segregrados. o mal de muitos dos comerciantes trespontanos, é acharem que não precisam de ninguém. e olha aí o que deu a falta de opção e concorrência. o choro é livre! menos segregação, mais preços justos. Quanto a esse Michel renã, não boto fé.

  2. ruim por um lado ,bom pelo outro ,pois o preço praticado aqui em tp e muito caro ,mais deixar camelo so levar nossa grana tambem e complicado pois muitos comerciantes vao deixar de empregar .Mas que nos somos assaltados em muitos comercios isto somos ,e a qualidade dos produtos e igual ,quase todos comerciantes vivem no Bras , viajam semanalmente pra sp

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here