* Investigação realizada pelas Polícias Militar e Civil dão conta que tráfico de drogas e aluno levando armas na Escola Agrícola não procedem e o caso foi arquivado pelo MP

Em maio do ano passado, o vereador Antônio Carlos de Lima (PSD) “Antônio do Lázaro”, fez denúncias na Tribuna da Câmara que trouxe preocupação às autoridades e mobilizou diversos órgãos para apurar as informações levadas pelo legislador durante uma sessão ordinária do Poder Legislativo.

De acordo com Antônio, alunos estariam traficando drogas na Escola Professor José Vieira Mendonça, a Escola Agrícola e outros estariam indo para a sala de aula portando armas. O vereador pediu providências do então presidente da Câmara Sérgio Eugênio Silva (PPS), que remeteu ofício ao prefeito Paulo Luis Rabello (PPS), às Polícias Militar e Civil e também ao Ministério Público. Assim que o caso foi encaminhado, o MP exigiu apuração do caso, mobilizando profissionais e pedindo esclarecimentos da unidade educacional e no fim, se constatou que as denúncias são infundadas, não há nenhuma situação desta acontecendo na Escola Agrícola, restando ao órgão arquivar o caso.

Foram muitos ofícios enviados pelo promotor de Justiça Dr. Artur Forster Giovannini aos órgãos citados nas investigações cobrando providências urgentes da Policia Civil e Militar e explicações da direção da Escola José Vieira.

O vice prefeito e secretário de Educação Érik dos Reis Roberto (PSDB), chegou a participar de uma sessão da Câmara e usando a Tribuna disse que estranhava as denúncias e de que nada daquilo dito por Antônio seria do seu conhecimento. Érik chegou a afirmar na época, que talvez a intenção fosse denegrir a imagem do prefeito Paulo Luis, através da história de um estabelecimento educacional de 25 anos que estava sendo manchada. Ao oficiar para Dr. Artur Forster, o prefeito Paulo Luis afirmou que pelos fatos narrados pelo vereador, dá a entender que ele conhece e sabe quem são os supostos infratores.

A Polícia Militar esteve em pelo menos duas oportunidades na Escola, registrou dois Boletins de Ocorrências Simplicados (BO’S), onde a diretora Edith Fernandes da Silva Bárbara informou que o caso não estaria ocorrendo e que o clima era de total tranquilidade. O que as vezes acontece, não com frequência, é o desentendimento entre alunos, fatos corriqueiros de toda escola e que não foge do controle da direção e da equipe de profissionais. A denúncia, declarou a diretora, causou bastante espanto em todos. A observação da entrada e saída dos alunos, assim como o horário do recreio passou a ser feita com maior rigor. Após várias conversas com alguns alunos, foi possível constatar que as denúncias não tem fundamento. Nada foi comprovado, pelo contrário, a disciplina dos alunos melhorou muito nos últimos anos. Nenhum ato infracional foi registrado neste período e os próprios professores que tem contato direto com os alunos não ouviram comentário ou boato sobre tráfico ou aluno armado.

A PM também fez levantamentos e realizou Operação Anti-Drogas, trabalho preventivo que sempre acontece nas unidades educacionais. O trabalho foi bem recebido e a Corporação se colocou a disposição para ajudar e intervir se caso for necessário. Todo o trabalho está em relatórios emitidos ao Ministério Público. A Polícia Civil também determinou que uma equipe de investigadores fizesse diligências para apurar o caso, porém, nenhuma das denúncias foram constatadas.

O Ministério Público encaminhou toda a documentação com a conclusão das investigações realizadas pelas Polícias, Civil, Militar e da Prefeitura para a Câmara de Vereadores e ao vereador Antônio do Lázaro.

SEGUNDA VEZ

Em dezembro do ano passado, o Ministério Público também arquivou denúncias que o vereador Antônio Carlos de Lima fez contra o prefeito Paulo Luis. Ele acusou o gestor de usar veículo do gabinete em um evento político em Nepomuceno e também de ceder um caminhão pipa com água para abastecer as obras do Programa “Minha Casa Minha Vida”, no Jardim Esmeraldas. Lá a Construtora Cheren está construindo 316 casas do Programa do Governo Federal. O MP não identificou ilegalidades que constituam atos de improbidade administrativa às denúncias feitas e arquivou o Inquérito Civil que foi aberto. Na sessão desta última segunda-feira (09), Antônio contestou o trabalho do Ministério Público sobre o arquivamento destas denúncias feitas por ele.

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