Completa-se nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro, 30 dias do desaparecimento dos primos João Piedro Amaral e Henrique Daniel Fialho, de 11 e 17 anos, que desapareceram no Rio Verde, na região da Prainha, zona rural de Três Pontas.

A missa celebrada na última quinta-feira (09), pelo padre Roberto Donizetti de Carvalho, nas margens do rio foi a despedida aos meninos, mas as buscas continuam e a esperança principalmente dos pais, é que os corpos deles ainda sejam encontrados. É que mesmo com o fim das buscas feitas pelo Corpo de Bombeiros de Varginha, depois de 25 dias, o trabalho continua sendo feito. Nesta terça-feira (14) seis pessoas estavam atuando – quatro voluntários, o pai de Henrique, Francisco Vitor Fialho e o tio deles Fábio Dias Fialho.

Um aparelho sonar que pertence a uma colônia de pescadores, continua sendo utilizado. Quando é identificado algo diferente debaixo d’água, eles usam um gancho para puxar. As buscas continuam, partindo do Distrito do Pontalete em direção a Prainha, uma distância de 12 quilômetros. Elas começam bem de manhã e vão até o fim do dia.

A família precisa de ajuda para custear as despesas com combustível para os barcos. Quem puder ajudar com gasolina ou qualquer quantia em dinheiro, pode entrar em contato com Francisco Fialho pelo telefone 99752-0177. Quem preferir depositar qualquer quantia, o banco é a Caixa Econômica Federal – agência é 0157, Conta Poupança 15677-5, Operação 013 em nome de Francisco Vitor Fialho.

Buscas realizadas nesta terça-feira por voluntários a procura dos dois garotos. Fotos: Equipe Positiva

O acidente

Os garotos estavam com Francisco Fialho e tentou salvar os dois. Quando João caiu de um barranco, ele pulou no rio para socorrê-lo e o trouxe até a margem. Seu filho, Henrique lhe deu a mão, mas também acabou caindo. Francisco tentou nadar por cerca de 20 metros, mas houve um redemoinho e os dois desapareceram.

As buscas feitas pelo Corpo de Bombeiros, foram interrompidas na quarta-feira (08) em um consenso entre a corporação e os familiares, mas caso houver novos indícios, os Bombeiros podem ser acionados a qualquer momento. Apesar de haver um ponto de referência, a área é muito extensa e nesta região de terreno acidentado e cheio de pedras, os sonares constataram embaixo da água, apenas árvores, cercas de arames, redes e muitos animais. A varredura abrangeu uma área de aproximadamente 30 quilômetros.

Acostumados a acompanhar os familiares na pescaria nos fins de semana, o dia 15 de dezembro jamais será esquecido.

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