Foto: ETA Ipíranga, na Avenida Ipiranga, onde está instalado o setor admnistrativo do SAAE. Foto: Equipe Positiva

 

Ninguém sobrevive sem água e ela é um bem muito precioso que temos que cuidar com muito carinho e atenção, porque se um dia faltar, a vida fica comprometida. Então, é preciso zelar por este bem cedido pela natureza.

Nesta terça-feira, comemoramos o Dia Mundial da Água. Esta data internacional foi criada em 1992, com o objetivo de alertar a população sobre a importância da preservação da água para a manutenção de todos os ecossistemas no planeta.

A água é um recurso natural essencial para a manutenção da natureza, responsável por manter a umidade do ar, abastecer lençóis freáticos e conservar a vida de plantas por todo o mundo, também desempenha importante função na atividade da agricultura, nas indústrias, na geração de energia elétrica, além de preservar a saúde dos seres vivos de todo o planeta.

Para os seres humanos, a ingestão de água potável é capaz de prevenir doenças, além de trazer diversos benefícios como regular a temperatura corporal, facilitar a digestão de refeições, auxiliar na absorção de nutrientes presentes nos alimentos e na eliminação de substâncias tóxicas do corpo, principalmente através da urina entre outros.

Quem consome água regularmente facilita ao corpo um melhor funcionamento, prevenindo uma série de problemas de saúde. Isso porque a água tem um papel regulador de muitas funções do organismo, de modo que a quantidade de água que consumimos influencia diretamente a qualidade de vida.

E por falar em qualidade, é preciso citar a cidade de Três Pontas e o trabalho realizado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). Temos uma água barata e de qualidade, que chega nas casas e em todo imóvel que contenha uma ligação.

Atualmente, o Município conta com dois sistemas distintos de abastecimento. A Estação de Tratamento (ETA) Ipiranga, que recebe água de três mananciais que estão dentro do município, que são os córregos Custodinho, Formiga e Quatis. Só nesta estação são tratados uma média 130 litros de água por segundo.

Já na ETA Paraíso, que é chamado de Sistema Sete Cachoeiras, ela recebe a água do Ribeirão Espera e produz 85 litros por segundo. Esta produção atualmente é suficiente, mesmo diante da tantos loteamentos que estão sendo lançados nos últimos anos.

A engenheira civil e sanitarista Fabiana Velloso Scatolino, que é também a coordenadora da Seção de Meio Ambiente, afirma que o Município tem uma boa oferta de água e lembra nunca houve problemas com a escassez, que trouxesse preocupação, porém, o Saae, já está trabalhando para ampliar seus sistemas. A duplicação da adutora está prestes a começar e já tem a outorga para duplicação. Quando as elevatórias estiveram concluídas, será possível conseguir trabalhar com as duas. De acordo com a engenheira, já existe o projeto para a duplicação das elevatórias, mas por questão de recursos, o Saae teve que implantar primeiro a adutora.

O sistema de Sete Cachoeiras, implantado em 1996, é o coração da autarquia, onde já existe uma estrutura preparada para ampliação, tem um manancial com uma vazão que poderia fornecer água por muitos anos ainda. “Continuamos trabalhando e fazendo o que foi pensado lá atrás”.

O Saae conta com reservatórios nos bairros, construídos pelos loteadores que destinados para tentar suprir as demandas, nos horários de maior consumo naquela determinada comunidade e até mesmo em caso de manutenções preventivas que são necessárias na rede, para que aquele bairro não fique desabastecido.

Os problemas que acontecem e as vezes se tornam frequente e não é a vontade do Saae, afirma a engenheira Fabiana. Como toda obra, as adutoras também tem um tempo de vida. Os materiais começam a ficarem desgastados, a sofrer qualquer impacto natural e do tempo de uso. Por isso, as equipes de manutenção, sempre realizam trabalhos preventivos e quando acontece também os corretivos. A adutora de Sete Cachoeira tem mais de 20 anos de vida, o que a torna vulnerável. O investimento que está sendo feito agora, é pensando também nas próximas duas décadas. O objetivo é causar o mínimo de transtorno aos moradores.

Como coordenadora da seção de meio ambiente, ela destaca que o serviço de água e esgoto, há bastante tempo, vem fazendo o plantio de mais de 1.500 mudas por ano em áreas de preservação nos mananciais. Os locais são protegidos e são feitas as manutenções periódicas, para que não entrem animais, não aconteçam queimadas, o que geralmente acontece com frequência em época de seca. “Sem as árvores nestas áreas de preservação, os mananciais do Saae que captam a água, não teria a oferta de água como existe”, alerta. Fabiana Scatolino continua frisando com ênfase que felizmente nunca houve falta de água que precisasse desabastecer a cidade.

É muito importante a população tenha em mente que o consumo consciente vai dar tranquilidade e qualidade na água por muitos anos. É fundamental que cada um faça a sua parte, participem de campanhas, realizem movimentos em forma de prevenir. Mesmo que não haja o problema de escassez, ninguém não deve usar a água de maneira discriminada, porque futuramente ela pode faltar. Economizar e contribuir com o abastecimento da cidade, vai desde a torneira que a pessoa deixa aberta ou pingando, a calçada que é lavada com frequência, ao lixo dispensado de qualquer forma no meio ambiente.

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