A vida de Francisco de Paula Victor, ainda tem detalhes que ainda não foram contados e só os mais conhecedores da trajetória do sacerdote candidato a Santo, é que sabem. Uma delas é que quando chegou em Três Pontas, em junho 1852, uma mulher chamada Rosa era serviçal na Casa Paroquial e cuidava das coisas do novo pároco da Cidade.

A nova peça teatral foi escrita por Rosana Tavares e tem a direção de Elias Brízida (foto) que faz o papel de Padre Victor. O Grupo Teatral Padre Victor conta com cerca de 50 pessoas entre atores e figurantes e todos estão empolgados com as mudanças que vão ser apresentadas, na peça Padre Victor, o Beato Trespontano.

A apresentação será única, aos trespontanos, romeiros e devotos do Beato no dia 23 de setembro, no Parque Multi Uso da Mina, logo após a missa das 9 horas.

Os ensaios começaram em junho e são realizados uma vez por semana no Carmelo São José.

Ganharam um foco maior na peça, a mãe e a madrinha de Victor, Lourença e Dona Mariana que acompanharam tudo de perto para realizar o sonho do adolescente até se tornar padre.

A primeira cena será Francisco com 15 anos de idade indo estudar. Ele contou com o apoio da madrinha que pagava um professor para o seu filho e Victor também chegou a ser beneficiado com isto, até ir trabalhar na alfaiataria.

Em outra cena será muito bem mostrado, a indignação e revolta dos fazendeiros, quando souberam que o padre designado para trabalhar em Três Pontas era um negro. Tanto é que apenas um participou da sua primeira missa na Paróquia. Era Rabelinho. Os demais coronéis da época proibiram até de seus funcionários participarem. Na Igreja foram apenas escravos e pessoas bem pobres dar as boas vindas ao novo pároco, que por aqui permaneceu durante 53 anos. Nas apresentações anteriores, a missa interpretada era a sua primeira celebração realizada em Campanha.

pv-3Serão 13 cenas e a duração da peça deve ser de aproximadamente 2 horas. A Pastoral Afro continua integrando o elenco e terá papel fundamental. Uma participação especialíssima será do Bispo Emérito Dom Diamantino Prata de Carvalho que fará o papel de Dom Viçoso, o que repreende os jovens do Seminário de Mariana, que zombam, menosprezam e duvidam que ele consiga ser padre.

O certo é que a emoção será ainda maior nesta nova peça, garante Brízida que aproveita para convidar aos trespontanos para que assistam a peça.

Todas as despesas da apresentação são custeadas por patrocinadores.

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