Por Loui Jordan

Já não é de hoje que a rotação da Terra tem ficado mais rápida, isso já vem desde o ano passado, portanto, 2021 caminha passos largos para ser o ano mais curto a ser registrado até os dias atuais. Você que acha que à meia noite do dia 31 de dezembro o ano terminou, saiba que está redondamente enganado, pelo menos cientificamente, e isso tem uma conexão umbilical com o fato do planeta estar “girando” mais depressa.

Vamos ao que interessa, 2020 passou mais rápido, atendendo a prece de todos, e o porquê, se deve ao fato de que a rotação da Terra, isto é, o tempo em que o planeta demora para dar um giro em torno do seu próprio eixo, foi mais rápido. Os cientistas registraram os dias mais curtos até aqui em 2020. Em média, a cada 24 horas a Terra completa uma rotação, no entanto, em certos dias do ano que se passou, o tempo diminuiu. Vale lembrar, que em 2021 a tendência é que essa velocidade aumente e isso tudo fique mais visível as verificações cientificas, até mesmo pelo fato de que a sociedade dificilmente irá notar essas mudanças de movimento e tempo.

Bom, no dia 19 de julho de 2020, o planeta completou sua rotação em 1,4602 milésimo de segundo mais rápido que os rotineiros 86.400 segundos, 24 horas. Isso é 28 vezes mais rápido que o antigo recorde, registrado em 2005. Importante frisar que essas medições são feitas por relógios atômicos, desenvolvidos a partir da década de 60, essas mudanças consideravelmente pequenas podem causar efeito negativo entre o tempo na visão astronômica, digamos assim, com o tempo dos relógios atômicos de sincronia.

A título de informação, caso os relógios atômicos, que definem o tempo de modo universal, desviarem ao menos meio segundo do tempo astronômico, aconteceria um problema enorme, nada mais nada menos que o tempo universal teria que ser reajustado em todo planeta, isso pode parecer simples, mas não é. Seguindo a lógica dos cálculos, 2021 acentuará essa velocidade na rotação da Terra e consequentemente no tempo, em números expressivos pode parecer irrisório a diferença de percepção, mas em um futuro não muito distante, pode haver consequências.

É sabido que a rotação da Terra possui muitas variáveis, entre elas o movimento de seu núcleo derretido, que na verdade é extremamente complexo, mas essas diferenças no tempo registrado são intrigantes. Por fim, assim como o ano nem sempre termina ou terminou no dia 31 de dezembro, no caso apenas por se tratar de uma convenção humana, na esfera científica o 2021 será mais curto, porém, acredita-se que não será percebido pela civilização essa velocidade na passagem do presente ano.

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