Por Loui Jordan 

A passagem de meteoro que atravessa os céus é sempre um evento pouco acompanhado, mas quase sempre registrado. Além de ser cientificamente interessante, dependendo da forma, a estética dessa ocorrência costuma ganhar muitos adeptos. Em Poços de Caldas, na última quinta-feira (11), um meteoro deu o ar de sua graça no céu “caldense”, digamos assim, mas o histórico que chama a atenção é o de outra cidade, Patos de Minas.

O município que fica no oeste de Minas Gerais, na manhã do mesmo dia 11 de março, foi agraciado com mais uma passagem de um meteoro. Aqui cabem duas explicações, a primeira em relação ao que se trata, e a segunda referente ao histórico de passagens. Vamos por partes, bom, antes de se transformar em meteoro, é preciso uma combinação entre atritos dos meteoritos, que são fragmentos sólidos de meteoroide, esses atritos quando se misturam com os gases da chamada alta atmosfera, superaquecem as partículas do meteoroide, que ao se chocar com a atmosfera da Terra passa a ser chamado de meteoro, uma espécie de fenômeno luminoso.

Feita essa explicação, vamos a segunda. Não é a primeira vez e provavelmente não será a última passagem de um meteoro em Patos de Minas. Ocorrências desse tipo aconteceram em 1925 e 2002, além de outros episódios de menor relevância, como o de um Bólido, que nada mais é do que um corpo celeste brilhoso, um meteoro de outra prateleira pra ficar bem entendido.

O meteoro ou para outros, Estrela Cadente que cruzou o céu de Patos de Minas, está sendo analisado pela Bramon (Brazilian Meteor Observation Network) ou se preferirem, Rede Brasileira de Observação de Meteoros. Muito embora não exista até o presente momento evidências ou notícias de explosões oriundas desse meteoro, as investigações e análises são sempre tarefas de instituições vinculadas à astronomia e ao monitoramento de fenômenos celestes. No Brasil a passagem de meteoros é comum, alguns estados são mais “privilegiados” que outros, em termos de cidades, é possível dizer que Patos de Minas tem um “local celeste” bem frequentado por essas passagens.

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