Ao invés do poeirão da terra, é o asfalto quente que dá a principal característica da estrada do Foguetinho. O seu percurso de aproximadamente 3,1 quilômetros liga a rodovia MG 167 ao Distrito Industrial. A obra da gestão do prefeito Marcelo Chaves Garcia (PSD), iniciada em maio do ano passado, está avançada e a previsão é que seja concluída em agosto deste ano. O término foi protelado devido aos problemas ocasionados pelo alto índice de Pluviométrico do início do ano. De acordo com o engenheiro civil responsável pela obra, Mairon Mesquita Ferri, a Duro na Queda, precisou refazer parte do sub leito por causa das erosões.

O empreendimento está chegando ao custo aproximado de R$6,5 milhões, a maior parcela de um alinha de financiamento que a Prefeitura contraiu e vai usar os repasses atrasados do Governo do Estado de Minas Gerais para quitá-lo, juntado a recursos federais de emenda parlamentar do deputado Diego Andrade (PSD/MG).

São três centímetros de asfalto quente, com base feita com bica corrida, próprio para rodovias e segue as normas técnicas do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT). A obra sonhada por décadas pelos trespontanos demorou dois anos para ser planejada e projetada. Levar a ideia para o papel e depois fazer isto se tornar realidade, faz com que a Administração seja elogiada por outros municípios, dada a ousadia para um empreendimento tão grande.

Desde o início, o trânsito no trecho nunca foi fechado e hoje, já existe cerca de 800 metros lineares de asfalto, da saída da rodovia em direção ao monumento do Foguetinho, nos Quatis. O próximo passo é colocar massa asfáltica na pista contrária (que passa por uma rotatória de 60 metros de diâmetro interno, bem similar a rotatória do “Trevo do Padre Victor”) que dá acesso ao bairro Jardim Paraíso, passando pela Estação de Tratamento de Água (ETA) do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae).

O acesso da rodovia ao trecho foi autorizado pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER-MG) e o órgão forneceu inclusive um projeto para ser executado. Quem vir de Varginha, terá que seguir por volta de 500 metros, até o trevo de acesso à Avenida Prefeito Nilson Vilela e retornar para o acesso a estrada do Foguetinho. Quem sai por ela, tem acesso livre para seguir em direção a Santana da Vargem ou Varginha.

O asfaltamento contempla uma calçada concretada dos dois lados, direito e esquerdo com três metros de largura cada uma, duas pistas de rolamento com 9 metros cada, canteiro central de 6 metros e dentro dele há uma ciclovia de 2,40 metros, com área verde com 1,80 de cada lado. Se o trecho já é muito usado por ciclistas e para a prática da caminhada, imagina quando ficar pronta. “É uma obra grande, com pistas largas e uma estrutura pensando no futuro e no crescimento da cidade. A pista vai atender o fluxo de veículos para os próximos anos, sem deixar o trânsito caótico, tirando veículos pesados da região central”, justificou Mairon Mesquita.

O monumento do Foguetinho será recolocado no Centro da rotatória no fim da Rua Maria Josefa de Brito, no bairro Jardim das Acácias, incluindo nela ciclovia e pista de caminhada também. A rotatória terá quatro acessos – de quem desce pela pista do Foguetinho, quem chega pelo bairro Jardim das Acácias, quem sobe do bairro São Judas Tadeu, passando pelo Sest/Senat e para quem está seguindo do Distrito Industrial em direção ao Centro. A iluminação já vem sendo estudada, mas será feita em uma segunda etapa e ainda estão sendo buscados os recursos financeiros. Ainda não existe previsão de quanto será gasto, mas já se sabe que o custo é alto.

A Secretaria de Cultura, Lazer e Turismo, estuda a possibilidade de instalar monumentos no trecho e criar um espaço de paisagismo. Ter seu nome marcado em uma obra futurística, é motivo de orgulho para o servidor efetivo e secretário de Transportes e Obras Maquil dos Santos Silva Pereira. Inicialmente, nem ele mesmo imaginava o trabalho que a obra provocaria e ficou assustado pelo tamanho, mas convencido pelo benefício que ela trará para o desenvolvimento da cidade. Tanto que quando houve problemas no início provocados pela chuva, servidores e máquinas da própria Prefeitura foram empenhadas para consertar e melhorar o sistema de drenagem já visando minimizar futuros problemas com chuvas fortes que podem cair.

Maquil revela que o prefeito Marcelo Chaves foi o grande incentivador e cobrou muito para que este asfaltamento acontecesse, desde quando era vice prefeito. A diferença do perfil do gestor, é deixar a equipe da Secretaria executar a obra que se tornou um aprendizado para cada pessoa da equipe envolvida nela. O próprio prefeito empenhou-se muito para realização desta obra e contou com um grande parceiro, o deputado federal Diego Andrade e com a aprovação da Câmara Municipal.

A infraestrutura que a cidade está ganhando, vai provocar uma maior industrialização que aliada ao agronegócio, que já é muito forte na região, mudará a economia e a realidade dos trespontanos. Fazer uma obra desta magnitude em tempo de pandemia, é uma grande fórmula para enfrentar os desafios que o mundo tem imposto a todos, principalmente os gestores municipais. A fala é da secretária Melissa Chaves Garcia, que enaltece a equipe de gestão, que sonhou, lutou e acreditou que seria possível, através de parcerias. Esta é uma palavra que não foge a regra e está presente em todas as falas dos membros da Administração.

Para concretizar o que era uma vontade de milhares de trespontanos, Melissa diz que foi preciso enxugar a máquina, deixar de fazer gastos desnecessários que eram feitos antigamente, e investir fortemente em infraestrutura, educação e tantos outros serviços essenciais que trazem melhoria na qualidade de vida dos cidadãos. O asfaltamento do trecho, oferece mais condições de logística e tráfego, a quem já está presente no Distrito Industrial nos Quatis, como também é um excelente atrativo para novos investimentos.

A Secretaria de Indústria e Comércio, que mudou de nome para Secretaria de Desenvolvimento Econômico, vai lançar o Programa Municipal Jovens Talentos, já aprovado pela Câmara. Referido programa tem por objetivo qualificar mão de obra para atender as demandas das empresas, e preparar o jovem trespontano para concorrer às vagas. Estão sendo firmadas parcerias com o Sistema S (Senac, Sest, dentre outras) e um investimento como este, possibilita que o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), que é um órgão governamental veja e indique empresas diante das potencialidades que estão sendo criadas no município de Três Pontas. “A nossa cidade está sendo vista em todo país. Não somos apenas nós mais batendo nas portas de órgãos buscando oportunidades de geração de renda e empregos. Tem aparecido propostas de investidores que estão atraídos pelo que a gente tem a oferecer enquanto cidades e pelas obras de melhoria constantes – declarou Melissa Chaves.

O secretário de Obras Maquil Pereira destaca que a obra foi bem planejada para atender demanda do futuro

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