A partida da grande final da 30ª Copa Futsal do Trabalhador, não terminou. O jogo entre Quitute/Dodô Esportes e JCFER Ferro e Aço na categoria adulto foi interrompido.

A quadra do Ginásio Poliesportivo Aureliano Chaves de Mendonça, se tornou na noite desta sexta-feira (15), em ringue. Tudo por conta da invasão de quadra de um torcedor no segundo tempo da partida, quando o resultado era de 1 a 0 para a equipe da JCFER.

O jogo estava bastante disputado. As equipes mostravam porque haviam se credenciado à grande decisão e lutavam pela taça da competição, que tinha tudo para ser uma edição histórica, mas que teve a marca da violência.

Eram 8 minutos de jogo corridos, quando o árbitro Sáudio Henrique “Pezão” parou para marcar uma falta normal de jogo. Foi quando um torcedor entrou por um dos portõezinhos, invadiu a quadra e foi direto ao árbitro. Ele surpreendido, caiu no chão e acabou tomando alguns socos. Mas em seguida revidou, e partiu para cima do homem, que ficou desmaiado com a sequência de murros que tomou no rosto.

A partir daí, o tempo fechou e briga foi generalizada. A Guarda Civil Municipal (GCM), chegou primeiro e tentou separar os brigões, mas quanto mais tentavam, mas gente aparecia. Logo a quadra ficou cheia e a confusão passou a ser entre os jogadores das duas equipes e de torcedores.

A Polícia Militar teve que agir evitar diante da quantidade de pessoas, usou spray de pimenta. Aqueles que haviam sido retirados, continuaram a brigar do lado de fora e na porta de um dos vestiários, houveram mais troca de socos.

Quando o spray de pimenta se espalhou houve correria. Pais com crianças que assistiam ao jogo, causaram tumulto para sair pelo portão lateral. Pessoas passaram mal, a correria foi geral e a situação ficou tensa. Só não foi pior porque com medo as pessoas foram embora diante da selvageria.

O secretário de Esportes João Batista Rabelo queria que a partida fosse retomada, porém, a Polícia Militar, que empenhou todo seu efetivo disponível naquele momento não garantiu que seria seguro.

A partida foi encerrada e será retomada posteriormente. A data será marcada em comum acordo entre as duas equipes. Uma reunião na próxima semana irá definir detalhes para que a final seja concluída. Uma coisa é certa – não haverá torcida e as arquibancadas ficarão vazias.

João Batista admitiu que houveram falhas na segurança. Em entrevista à Equipe Positiva, contou que nos portões de entrada estavam ocorrendo revistas para evitar que objetos perigosos, armas e garrafas entrassem dentro do Poliesportivo. Porém, garrafas de vidro foram facilmente encontradas depois que foram descartadas nas arquibancadas.

Na abertura da Copa deste ano, já havia acontecido uma confusão durante uma partida com crianças, também com invasão da quadra. Durante a competição, torcedores reclamaram do uso de drogas dentro do Poliesportivo.

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