Das setes escolas estaduais de Três Pontas seis delas entraram em greve após o Carnaval, de acordo com levantamento feito pela Equipe Positiva. A paralisação começou no Estado de Minas Gerais no dia 11 de fevereiro. Os profissionais da educação reivindicam o pagamento do Piso Salarial da categoria, que segundo o diretor estadual do Sind-Ute Abdon Guimarães, corrigido é de R$2.886,00, mas os professores estão recebendo R$1.982,00.
Além disso, ele aponta que o início de ano foi um caos nas escolas devido a matrícula on line e ao plano de atendimento. Em Três Pontas especificamente, houveram problemas graves, como falta de abertura de vagas e matrículas.
No Município, aderiram ao movimento grevista, as escolas estaduais Monsenhor João Batista da Silveira, Teodósio Bandeira, Jacy Junqueira Gazola, Marieta Castro, Presidente Tancredo Neves e por último, a Professora Maria Augusta Vieira Corrêa.
Em nota divulgada em uma rede social, os professores da Escola Maria Augusta, informaram que são contrários à política remuneratória praticada pelo Governo do Estado, a qual prioriza uma categoria em detrimento das outras. Na visão deles, se há recursos para a recomposição de perdas inflacionárias para os funcionários da segurança pública, também há para a educação. Eles exigem a aplicação de 25% do Orçamento em educação, conforme determina a Constituição Federal e Estadual e que os recursos da educação permaneçam na educação e não sejam desviados para outras áreas – violando a lei orçamentária.
Ainda há servidores que não receberam o décimo terceiro salário de 2019, além de estarem com os vencimentos parcelados e a educação continua sendo preterida na escala de pagamento. Eles também não recebem o piso salarial de professores da educação básica, explica a nota. Os servidores terminam a publicação pedido o apoio de pais, alunos e toda a comunidade escolar e reiterando que nenhum aluno será prejudicado.
Na Escola Cônego José Maria, os professores ainda decidem se vão ou não parar.