Base Comunitária da PM está estacionada todos os dias na Praça Cônego Victor

 

A Polícia Militar descobriu que um motorista que denunciou que foi vítima de assalto, mentiu e o crime não ocorreu. Um rapaz procurou a Base de Segurança Comunitária da PM que fica todos os dias na Praça Cônego Victor, no Centro, informando que de madrugada de quinta-feira (03), ele saiu para trabalhar e foi abordado por dois homensarmados. A denúncia é de que teriam levado sua carteira, com R$500 em dinheiro e sua carteira de habilitação.

Contudo, a Polícia Militar de acordo com o sargento da PM Rogério Rosestolato, antes de oficializar a ocorrência em seu sistema, colhe mais dados e verifica algumas situações. Ao conversar com os militares, foram verificadas algumas inconsistências no que a suposta vítima estava falando. A PM que trabalha em cima de várias estatísticas, observou que o local onde supostamente teria ocorrido o crime, não tem incidência de crime e causou estranheza.

Quando foi questionado, o próprio rapaz confirmou que não havia sido roubada e que na verdade estava fazendo aquilo com o intuito de tirar uma segunda via da sua carteira de habilitação sem pagar a taxa. Ele alegou que teria sido orientado a fazer isto, por uma despachante da cidade.

Todos os registros que acontecem na cidade são monitorados e a polícia sabe onde eles acontecem. O crime de roubo é considerado grave, devido a ameaça e violência praticada geralmente pelos criminosos.

“Este é um crime que preocupa muito toda a Companhia de Polícia Militar, não apenas do turno de serviço, mas todo o comando da instituição. Pautamos o policiamento em cima da incidência criminal porque trabalhamos preventivamente”, justificou o sargento da PM.

Sargento Rogério Rosestolato

A partir do momento que é uma falsa denunciação de crime, se empenha viaturas em um local desnecessário, para apurar um crime que na verdade não ocorreu.  Talvez alguém que realmente esteja precisando da Polícia Militar vai ficar em falta com a instituição por causa de uma falsa comunicação de crime.

Ainda segundo o oficial, o rapaz praticou um crime previsto no Código Penal artigo 340, que é a comunicação falsa de crime ou de contravenção. Ele irá responder criminalmente podendo ser condenado e a conduta da despachante irá ser apurada.

O Sargento da PM Rogério termina, orientando que em hipótese nenhuma faça isto, que recorra em trâmites legais em qualquer situação. O prejuízo sairá bem mais caro do que pagar pela emissão da segunda via da CNH.

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