O Governo Federal tem dado demonstrações de que não pretende manter os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), criados no Estado durante a pandemia da Covid-19.

Três Pontas teve habilitados 10 leitos de UTI (totalizando 20) e outros 10 em Esperança. A microrregião tem uma população próxima de 140 mil habitantes e seriam necessários pelo menos 30 leitos.

O secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, tem apelado ao Ministério da Saúde para que não descredencie os 2 mil leitos de UTI, que são financiados pelo Ministério da Saúde. O Ministério pretende manter apenas 100 dos 2 mil leitos em Minas.

De acordo com o provedor da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis Michel Renan Simão Castro, seria muito imprudente a desabilitação destes leitos. Ressaltando que, em breve, o Hospital terá o início dos serviços da Hemodiálise, com a necessidade ainda maior de leitos de UTI. Além disso, os leitos gerais permanecem com 100% de ocupação o ano todo.

De acordo com a reportagem do jornal “O Tempo”, a interlocutores, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tem dito que não possui orçamento para atender à demanda dos Estados. Não adiantou nem o pedido feito pelo Conselho Nacional de Saúde (Conas), que agrega secretários estaduais.

Antes da pandemia começar, em 2019, o déficit de leitos de UTI em Minas era de 860. É esse o número mínimo que o Governo de Minas deseja manter.

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