As polícias Militar e Civil, procuram pelo jovem Igor Francisco da Silva de 19 anos que é acusado de matar com um tiro na cabeça, seu próprio irmão, Robson José da Silva “Binho” de 22. O primeiro homicídio deste ano em Três Pontas foi registrado na tarde desta terça-feira (17), no bairro Major Braz.

Igor, o suspeito de 19 anos

De acordo com a Polícia Militar, Robson jogou um vaso de flor nas costas de Igor (foto) que tinha acabado de chegar em casa. Eles começaram a discutir na presença da mãe, que estava junto com eles no quintal. Igor então sacou uma arma e atirou contra Robson e o disparo atingiu a cabeça. O estampido foi ouvido pelos vizinhos que se assustaram. A irmã deles chegou e o encontrou sangrando muito. Foi ela quem acionou o SAMU que o socorreu com vida até o Pronto Atendimento Municipal (PAM), mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu logo em seguida. O projétil ficou alojado na cabeça. O irmão pegou uma motocicleta emprestada, fugiu do local e ainda não foi encontrado.

A família disse que não sabia da existência da arma e não informou se ele estava portando o revólver ou pegou na residência para cometer o crime.

Robson “Binho” 22 anos a vítima

Robson (foto) é bastante conhecido no meio policial. Tem passagens por furto e fazia uso de drogas com frequência, cumpria pena no Presídio de Três Pontas, até o mês passado até ser liberado. De acordo com a própria família, a vítima era bastante agressiva, agredia fisicamente seu irmão Igor, suas duas irmãs e os próprios pais.

O pai deles, Seu Francisco Carlos da Silva disse em entrevista à Equipe Positiva, que está muito abalado e nunca imaginava que um caso como este acontecesse na sua família. Igor, o filho mais novo dos homens que matou o próprio irmão, é bastante tranquilo, não consome drogas e nem faz o uso de bebida alcoólica e vivia revoltado porque a vítima até vendia suas roupas, certamente para comprar drogas.

Seu Francisco contou que o filho que morreu era bastante violento e agredia a família, mas nunca imaginou que isto poderia acontecer

O pai trabalha de servente de pedreiro e estava no serviço quando foi avisado do que havia ocorrido. Ele e a família inteira negam que a motivação do crime fosse um estupro, como chegou a ser comentado na cidade. Segundo Francisco, a história não procede e não passa de boatos.