A Justiça determinou a prisão de um rapaz de 35 anos, acusado de atear fogo na casa da sua companheira, no bairro Vila Marília, em Três Pontas. O crime foi na madrugada do dia 02 de janeiro.

A Polícia Civil cumpriu o mandado de prisão expedido e prendeu o suspeito durante a tarde desta quarta-feira (12). O rapaz estava na casa dos pais, onde ele está morando atualmente, no bairro Aristides Vieira. Ele foi informado da decisão da justiça e foi conduzido para a sede da Delegacia de Polícia Civil.

Segundo o delegado de polícia, Dr. Gustavo Gomes, o inquérito que foi instaurado já está em fase final de conclusão. O investigado foi ouvido durante o fim da tarde, foi juntado os laudos periciais que comprovam de forma detalhada o crime de incêndio no imóvel da ex-companheira e o procedimento será nos próximos dias remetido ao juiz da Comarca.

Ainda de acordo com o delegado, o rapaz estava preso anteriormente, pelo mesmo crime, contra a mesma vítima. O acusado estava preso e havia saído do Presídio a cerca de um mês, justamente por violência contra a mulher, por não aceitar o fim do relacionamento. Ao descumprir a medida protetiva, que é um benefício às vitimas de violência doméstica, ele naturalmente leva a prisão. “A medida protetiva não é apenas no papel, ela é uma determinação judicial de afastamento, tem que ser cumprida e tem efeito”, afirmou Dr. Gustavo Gomes.

 

O crime

O crime ganhou repercussão na região. Segundo a ocorrência registrada pela Polícia Militar. A mulher estava na residência de um tio, quando seu ex-marido passou olhando para dentro da casa. Minutos depois ela recebeu uma mensagem de uma vizinha, dizendo que a casa dela estava pegando fogo. Ela foi para lá e deparou com tudo pegando fogo. Uma das vizinhas disse que viu quando o ex marido dela colocou fogo no imóvel e fugiu do local.

O ex marido foi até a casa bastante exaltado e teria agredido uma de suas filhas com um soco na boca. Porém, ele também foi agredido por vizinhos que partiram para cima dele. O acusado sofreu vários ferimentos na confusão, foi socorrido para o Pronto Atendimento Municipal (PAM) com vários ferimentos e precisou ficar em observação médica. Por isso, a polícia não conseguiu efetuar a sua prisão.

O fogo no imóvel foi apagado pelos próprios moradores. A casa ficou bastante destruída. O casal estava junto a 20 anos e tem quatro filhos – de 18, 15, 13 e 9 anos.

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