A Justiça marcou para 14 de agosto, a primeira audiência judicial da Operação Trem Fantasma, deflagrada em Três Pontas, em maio de 2018. As investigações realizadas pelo Ministério Público, apontaram fraudes em contratos para compra de peças e combustíveis na Prefeitura. Na época, dois secretários municipais e três funcionários foram presos.

Em vista da complexidade do processo e a necessidade de talvez serem produzidas mais provas, serão ouvidas somente 6 testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público, quando então será decidido sobre a designação de nova data para ouvir outras pessoas já indicadas por cada um dos acusados. Apesar da operação ter sido há 5 anos, ainda não há data para que os suspeitos sejam intimados para prestar serem ouvidos.

A fraude apontada nas investigações do Ministério Público, acontecia na compra de máquinas que precisavam de manutenção ou que não tinham mais condições de uso e estavam deteriorando. As investigações apontaram que mesmo veículos fora de uso recebiam formalmente peças e combustíveis em 2017 e 2018 e dados no sistema eram alterados. De acordo com o promotor de justiça coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, núcleo Varginha, Dr. Igor Serrano Silva, a Prefeitura adquiria peças e contratava serviços fantasmas. Ou seja, as peças não eram entregues e serviços que não eram realizados. Os desvios de dinheiro público podem chegar a R$1,5 milhão.

Os ex-secretários e ex-servidores presos foram sendo soltos e os últimos ficaram pouco mais de 30 dias no Presídio de Três Pontas e respondem ao processo em liberdade. Em seguida, em junho do mesmo ano, o Ministério Público denunciou criminalmente sete pessoas pela prática de 24 crimes, entre eles, organização criminosa, embaraço às investigações, peculato, fraude em licitação e fraude na execução de contrato.

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