Um grupo de professores tentou mobilizar o máximo de trespontanos para uma Marcha contra a Pedofilia. A adesão não foi tão grande, mas, os líderes do movimento, conseguiram distribuir panfletos na Praça Cônego Victor, na saída da missa realizada na Matriz Nossa Senhora D’Ajuda, do Dia de Nossa Senhora Aparecida e no dia dedicado às crianças.

No material entregue às famílias, em destaque está o disque 100 ou 181. Números que qualquer cidadão deve utilizar, ao saber de um caso de pedofilia, que provoca repúdio e revolta na sociedade. Não é preciso se identificar, porém, é importante passar o máximo de informações possíveis. Foi criada uma página no facebook com conteúdo que repudia a ideologia de gênero.

Leonardo Henrique Miranda Cruz utilizou do microfone para expor que o abuso sexual infantil ocorre em todo o Brasil, independente de classe, cor, credo, situação financeira, nível de instrução ou qualquer outro diferencial, e em todos os casos atinge o direito à saúde, à vida, à dignidade, ao respeito e à liberdade da criança.

A ocorrência de abusos sexuais contra crianças e adolescentes tem crescido assustadoramente e somente a conscientização da sociedade e a punição para este de crime pode frear os pedófilos.

O líder do movimento afirmou diversas vezes que quem não denuncia, também violenta

Segundo Leonardo Miranda (foto), ao contrário do que muitos acreditam, a ocorrência desse crime é mais comum entre pessoas próximas. “São pais, tios, irmãos mais velhos, padrastos, padrinhos, e pessoas que por alguma razão qualquer têm ascendência sobre crianças, como pediatras, psicólogos infantis, pessoas que trabalham com menores abandonados, cuidadores de crianças, que às vezes até procuram essas capas de benemérito, de ação social, para ter mais acesso à criança”.

O pedófilo normalmente procura os lugares frequentados por crianças, tais como playgrounds, escolas, igrejas, consultórios médicos; e através de agrados, promessas, doces, dinheiro, linguagem infantil, entre outros atrativos, tenta ganhar a confiança das mesmas e passa a persuadi-las para que tire a roupa, se deixe ser fotografada e até tocada.

O combate à pedofilia deve começar com um bom diálogo entre os responsáveis e as crianças. A comunicação é fundamental, e somente através de uma conversa sincera os pai podem esclarecer aos filhos o que lhes faz bem e o que é prejudicial, para que possam lidar com o perigo oferecido por um pedófilo: – diga às crianças que, se alguém tocar no seu corpo e fazer coisas estranhas que são desconfortáveis, elas deverão afastar-se desta pessoa, mesmo se essa pessoa a ameaçar. Ela não precisa ter medo e deve pedir ajuda; – ensine a criança a não aceitar dinheiro ou outras coisas e nem convites de pessoas que não conhece; – vigilância: é necessário supervisionar a criança, fique sempre atento ao comportamento e relacionamento da sua criança com a pessoa; – esteja ciente de onde sua criança está e o que ela faz; – peça para adultos responsáveis ajudarem a vigiar as crianças quando os pais não podem fazê-lo; – se não for possível supervisionar sempre, peça que seu filho fique sempre perto de outras crianças e explique que é melhor estar sempre com um companheirinho ao lado; – conheça os amiguinhos do seu filho, principalmente aqueles que são mais velhos que seu pequeno; – ensine seu filho a cuidar da própria segurança; – oriente-o para sempre pedir ajuda a outro adulto quando sentir necessidade; – explique para seu filho que, em situações de perigo, pode gritar e correr sem vergonha para chamar atenção.

Ao invés da caminhada, o grupo preferiu ficar na Praça Cônego Victor e no início da tarde tiraram uma foto segurado o capaz da marcha que foi postada nas redes sociais. A intenção é realizar outros movimentos nos próximos meses.