A notícia da greve dos caminhoneiros transportadores de combustível de Minas Gerais, provocou corre corre aos postos de combustíveis em Três Pontas nesta tarde de sexta-feira (26). As filas de carros para abastecer ficaram enormes por volta das 16:00 horas. Motoristas de veículos particulares de passeio, taxistas, motoristas de aplicativo, caminhões e motos tiveram que ter paciência nas filas. Em um dos postos por onde a reportagem da Equipe Positiva, ouvimos relatos que a demora foi de mais de meia hora. Em todos os postos foram registrados filas e em vários deles, o trânsito ficou complicado, devido a quantidade de veículos.

Moradores das cidades de Santana da Vargem, Varginha e Coqueiral, publicaram que a situação é a mesma nestas localidades.

Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (25), os caminhoneiros transportadores de combustível em Minas Gerais – conhecidos como tanqueiros – decidiram entrar em greve em favor da redução do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado sobre o óleo diesel. Com isso, há possibilidade de começar a faltar combustível nos postos.

Desde terça-feira, a categoria estava em estado de greve e não há previsão para ela termine. Os tanqueiros pedem que o governo reduza de 15% para 12% o ICMS cobrado sobre o óleo diesel no Estado.

Por meio de nota, o governo de Minas pontuou que as recentes mudanças no preço dos combustíveis não são em função do ICMS, mas sim da política de preços praticada pela Petrobras. Disse ainda que o Estado reafirma seu compromisso de não promover o aumento de nenhuma alíquota de ICMS até que seja possível começar a trabalhar pela redução efetiva da carga tributária.

“No momento, em virtude da situação financeira do estado, a Lei de Responsabilidade Fiscal exige uma compensação para aumentar receita em qualquer movimento de renúncia fiscal, o que não torna possível a redução da alíquota. A Secretaria de Fazenda esclarece ainda que o ICMS corresponde a 31% para gasolina, 16% para o etanol e 15% para o diesel, do preço total dos combustíveis”, diz a nota. (Com informações de O Tempo)

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