A onda roxa criada pelo Governo de Minas Gerais, através do Programa Minas Consciente, para frear o número de casos, internações e mortes, não trouxe o resultado esperado em várias localidades.

Entre as cidades está Três Pontas, onde a situação piorou desde o primeiro dia da onda roxa e o dia em que a fase completou uma semana, quando foram estabelecidas as medidas mais rígidas de enfrentamento da doença. Em Três Pontas, o aumento de contaminações foi de 22%, de acordo com a média semanal, porém, foi o município que piorou menos.

No dia 17, a média de casos registrados era de 9 e uma semana depois subiu para 11. Das cidades da região, apenas Varginha, a única que não aderiu a onda roxa, mas que a Prefeitura ampliou as regras, é que manteve a média semanal. Já Itajubá, registrou queda de casos confirmados pela doença.

Os dados são referentes a um estudo realizado pela Universidade Federal de Alfenas (Unifal), que acompanha a evolução da pandemia na região com base nos boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

De acordo com o professor de epidemiologia da Unifal, Sinésio Inácio da Silva e orientador da pesquisa, os resultados das restrições não aparecem imediatamente. Os benefícios da onda roxa poderão ser compilados com exatidão de uma a três semanas após o fim das restrições.

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