NOTA DE ESCLARECIMENTO

A cidadã trespontana, Cleusa Regina T. Sousa, vem, através desta, esclarecer uma lastimável situação ocorrida na data de 04/05/202 e demostrar à toda população conterrânea, a realidade dos fatos sobre o incidente.

O fato é que, na data citada, Dona Cleusa foi acusada, injustamente, através de diversos veículos de comunicação, de ter se apropriado dolosamente (quando há a intenção de praticar o ato) de um dinheiro que não lhe pertencia.

Alguns veículos de comunicação chegaram a citar que a mesma teria pegado para si o dinheiro como se nada tivesse acontecido, trazendo uma visão distorcida do que realmente aconteceu, colocando a Dona Cleusa em uma posição de criminosa contumaz, como se aquela situação fosse comum para a mesma.

Pois bem, passa-se agora a discorrer sobre a Dona Cleusa, uma senhora de 56 anos, nascida e criada na roça, que possui escolaridade até o 3º ano do ensino fundamental, não possui redes sociais, sempre trabalhou duro na colheita de café e como doméstica, é mãe de um jovem rapaz, esposa zelosa, casada há 36 anos e NUNCA (frisa-se: NUNCA) teve seu nome negativado ou qualquer passagem pelo meio policial.

Dona Cleusa trabalha para duas famílias trespontanas há mais de 15 anos e nunca teve seu nome suscitado em quaisquer litígios ou problemas. Possui plena confiança de seus empregadores. É pessoa simples e honesta, orgulha-se de ter criado o filho trabalhador e ter crédito em várias lojas da cidade por pagar tudo certinho.

Na data do fato em questão, Dona Cleusa foi à Lotérica depositar uma quantia para seu marido, bem como pagar algumas contas em outros estabelecimentos e buscar uma medicação para seu irmão. Certa disso, Dona Cleusa possuía em seu poder, naquela ocasião, dinheiro próprio, do marido e do irmão.

Ocorre que, estando na fila da Lotérica, aguardando sua vez, e DE COSTAS para a Sra. Maria Salvina, que deixou o dinheiro cair, foi alertada por uma terceira pessoa, uma mulher, de que seu dinheiro havia caído. Ao olhar para trás, ver o dinheiro no chão, prontamente se abaixou, recolheu e continuou em seu lugar para ser atendida. Ao se atentarem às imagens do vídeo, poderão ver, claramente, que Dona Cleusa estava de costas na hora que o dinheiro da Sra. caiu, e cheia de tralhas e bolsas na mão, quando foi alertada de que seu dinheiro havia caído ao solo, prontamente o pegou. Ela não correu. Não contou o dinheiro. Apenas pegou, pois acreditava que pertencia a si.

Caros cidadãos, nas palavras de Dona Cleusa eu não conferi nada não, achei que meu dinheiro tinha caído, peguei, e não fiquei mexendo não, tenho medo de ficar contando e mexendo em dinheiro na rua… só vi que tinha a mais à noite, em casa, quando fui arrumar a bolsa…

Essa nota tem o intuito de demonstrar que nenhuma verdade é absoluta, e que sempre tem o outro lado da história.

Os desacertos não param por aí. Ainda em situação contrária à realidade dos fatos, fora erroneamente informado em reportagem local que já haveria um inquérito instaurado. Equivocadamente, essa informação foi divulgada em 9/05/2021, pois na data de 11/05/2021, a advogada/procuradora de Dona Cleusa esteve em sede policial, na Delegacia desta Comarca, e após conversa com o Delegado responsável, cordialmente este esclareceu que as informações encontravam-se em sua mesa para possível instauração de inquérito e averiguação. Desta feita, na data da reportagem supracitada, a informação foi dada de maneira, repete-se, equivocada.

O caso teve repercussão e comoção social, e Dona Cleusa sentiu na pele o prejulgamento de informações divulgadas erroneamente. Toda a quantia encontrada fora devidamente restituída à real proprietária, Sra. Maria Salvina, à qual Dona Cleusa pede suas mais sinceras desculpas pelo equívoco ocorrido.

Assim, requer-se a atenção da população aos detalhes do vídeo, para que possam ver e entender o que realmente aconteceu, atentando-se à posição da Dona Cleusa quando o dinheiro caiu e ao fato da mulher (terceira), do outro lado da lotérica, ter chamado a atenção da Dona Cleusa, alertando que o seu dinheiro tinha caído (apontando na direção do dinheiro e olhando diretamente para Cleusa).

Primando pela Justiça e pela verdade dos fatos, Dona Cleusa, neste ato representada pelos seus advogados, põe-se inteiramente à disposição das instituições policiais e/ou judiciárias para quaisquer esclarecimentos futuros

Três Pontas/MG, 13 de março de 2021.

CLEUSA REGINA T. SOUSA

ANDREIA PROSPERI SOUTO – OAB/MG 168.14

DIEGO GALVÃO DE MENDONÇA – OAB/MG 194.982

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